O vereador de Esperança, Nahim Galileu, mais conhecido por Pingo, se pronunciou sobre o rompimento com o prefeito Nobinho Almeida e disse que a rachadura na relação política com o gestor se deu após divergências de pensamentos e imposições. A declaração foi dada durante entrevista ao Programa Se Liga PB, na manhã desta quarta-feira (10).
“São divergências naturais, algo que não bate. Sou um cara que gosto de ver a política com mais amplitude e não ficar só condicionado a dizer sim, senhor, e balançar a cabeça”, pontuou Pingo.
De acordo com o vereador, o afastamento do grupo de situação se deu pelo fato de querer avançar, uma vez que seu irmão, o advogado Saulo, se alinhou politicamente ao grupo liderado pelo ex-deputado Arnaldo Monteiro, que anunciou recentemente a esposa de Saulo, Lídia, como pré-candidata a vice de sua chapa.
O parlamentar, que revelou não buscar a reeleição, explicou ainda que o principal motivo que o levou ao rompimento foi o fato de ser família e de pensar no coletivo como um todo, onde as opiniões sejam respeitadas e não haja imposições.
“Eu nunca fui para lugar nenhum sozinho, sempre estive com a minha família e construímos a política coletiva”, afirmou. “Eu me senti de forma que, se eu não me mexer, buscar meu espaço, sou engolido. Meu maior motivo foi a falta de consideração e respeito”, acrescentou.
Pingo enfatizou também que seu retorno ao grupo de Monteiro foi motivado pelo reconhecimento que não teve no grupo de Nobinho.
“Estou tendo esse prestígio. Lutamos e galgamos todo processo político para que pudéssemos avançar e hoje temos a pré-candidata a vice prefeita de Esperança, não digo nem prestígio, mas reconhecimento”, declarou se referindo a indicação de Lídia, sua cunhada, como pré-candidata ao lado de Arnaldo.
O retorno de Pingo ao grupo de oposição liderado por Arnaldo Monteiro escreve um novo capítulo nas movimentações da política local, que vem esquentando com os últimos acontecimentos e a proximidade das eleições de outubro.
Redação