A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos aprovou, nessa quarta-feira (19), um plano de reestruturação para tentar reverter a crise financeira enfrentada há três anos. A estatal acumula 12 trimestres consecutivos de prejuízos e agora pretende adotar medidas para recuperar liquidez e fortalecer seu papel como operadora nacional de logística.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, o plano está estruturado em três eixos principais:
Recuperação financeira;
Consolidação do modelo operacional;
Crescimento estratégico.
Entre as ações previstas, os Correios informaram que devem concluir ainda em novembro a captação de R$ 20 bilhões por meio de um consórcio de bancos, operação considerada essencial para equilibrar o caixa e acelerar os investimentos.
A estatal também apresentou uma série de medidas que deverão ser implementadas nos próximos 12 meses, incluindo:
Programa de Demissão Voluntária (PDV) e redução de gastos com planos de saúde;
Reestruturação da rede de atendimento, com possibilidade de eliminação de até mil unidades deficitárias;
Modernização da operação logística e da infraestrutura tecnológica;
Monetização de ativos, com venda de imóveis que podem gerar R$ 1,5 bilhão;
Expansão do portfólio voltado ao comércio eletrônico e análise de fusões e aquisições para reconstrução da empresa no médio prazo.
As propostas já haviam sido antecipadas pelo presidente da estatal, Emmanoel Rondon, no início de outubro, e agora foram oficialmente aprovadas pelos conselhos dos Correios.
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