Desemprego e recessão deixaram população mais vulnerável à fome

Publicado: 20/07/2019



Reprodução/Record TV

GENEBRA – As agências da ONU colocaram o Brasil como um dos países que, por conta da crise econômica nos últimos anos e do aumento do desemprego, viu um aumento da vulnerabilidade de sua população ao risco da fome. Os dados fazem parte do relatório de cinco entidades das Nações Unidas que, no início da semana, traçou o mapa da fome no mundo.

O documento foi preparado pela FAO, OMS e outras instituições e serve como a principal referência sobre a fome no mundo.

As agências estimaram que, de 137 países analisados, 84 deles estavam em uma situação de maior vulnerabilidade por conta de crises econômicas nos últimos anos.

O Brasil foi um deles. Na América do Sul, a mesma situação é destacada para a Bolívia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname e Venezuela.

Num outro trecho do mesmo informe, as agências da ONU voltam a colocar o Brasil entre os países com “um aumento da prevalência da má-nutrição” por conta de crises econômicas registradas entre 2011 e 2017.

Um ano antes, em seu relatório de 2018, a FAO  havia apontado que, entre 2015 e 2017, o Brasil registrava menos de 5,2 milhões de pessoas que passavam fome.

As agências da ONU explicam que ainda não contam com os dados brasileiros para 2018, já que as informações ainda não foram repassadas pelas autoridades.

Mas alguns dados dariam uma sinalização: a anemia entre mulheres em idade reprodutiva aumentou. Ela passou de 25,3% em 2012 para 27,2% em 2016.

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