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Advogado flagrado agredindo mulher dentro de elevador em João Pessoa tem prisão revogada e vai usar tornozeleira eletrônica

A decisão ocorreu durante a audiência de instrução realizada nessa segunda-feira (06), pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Publicado: 07/11/2023

FOTO: REPRODUÇÃO

O advogado José César Cavalcanti, acusado de agredir uma mulher dentro do elevador de um condomínio em João Pessoa no dia 28 de setembro, teve a prisão revogada e vai usar tornozeleira eletrônica. Ele estava preso no Presídio Especial do Valentina desde o dia 17 de outubro, quando teria coagido testemunhas na Delegacia da Mulher, no Centro da capital. 

A decisão ocorreu durante a audiência de instrução realizada nessa segunda-feira (06), pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A Justiça acatou o pedido da defesa e concedeu liberdade a José César com o uso de tornozeleira eletrônica. 

José César Cavalcanti foi preso preventivamente no dia 17 de outubro, por coação a testemunhas e também pelas agressões contra a mulher que aparece nas imagens divulgadas no dia 04 do mês passado. Ele também é investigado por outras denúncias de violência doméstica.

Relembre o caso

Nas imagens gravadas pelo circuito de monitoramento de um condomínio, no bairro do Bessa, é possível observar o momento em que uma mulher tenta entrar no elevador e é agredida e arrastada pelos cabelos por José César Cavalcanti. No conteúdo, ele consegue tirar a mulher, e, um minuto depois, ela retorna para o elevador, aos prantos. O flagrante foi gravado no dia 28 de setembro.

Após o síndico do prédio receber as imagens do circuito de câmeras de segurança e levá-las à Delegacia Especializada da Mulher (DEAM) Norte, desde então, o caso está sendo investigado pela polícia. A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), determinou a abertura de um procedimento no Tribunal de Ética e Disciplina do órgão para apurar agressões cometidas pelo advogado. 

José César  foi suspenso da OAB duas vezes e pode ser excluído dos quadros do órgão. A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-PB, Izabele Ramalho, afirmou que a instituição determinou a investigação assim que teve conhecimento do caso e que a OAB-PB não vai se omitir.

Com Janielly Azevêdo

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