A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, nesta terça-feira (14), o projeto de Resolução 231/2024, que institui uma campanha de Ação de Solidariedade para ajudar, através de doações, vítimas das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.
O presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino, afirma que Assembleia não pode se omitir diante da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul e sua população e o projeto apresentado pela Mesa Diretora da Casa de Epitácio Pessoa tem por finalidade promover ação solidária e humana, mediante o fornecimento de apoio financeiro ao estado que neste momento passa pelas maiores catástrofes causadas por tempestades da história do Brasil.
“Apresentamos o projeto para que possamos contribuir financeiramente e, com o dinheiro que arrecadarmos possamos comprar itens de cama, a exemplo de cobertores, em grande quantidade para a gente possa enviar aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, explicou Adriano acrescentando que a ajuda financeira virá através de desconto em folha, por meio de parcela única, dos servidores da Casa, assim como, dos parlamentares.
“Esperamos arrecadar algo em torno de R$ 200 mil e enviar aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul que estão passando por esse sofrimento sem precedentes na história do estado. Trata-se de uma situação na qual precisamos dar a nossa atenção e nossa contribuição”, afirmou Galdino.
Os deputados aprovaram também o projeto de Lei 901/2023, de autoria do deputado Wilson Filho, que institui a Carteira de Identificação do Paciente Oncológico. A criação do documento tem o objetivo de simplificar o acesso a direitos e benefícios legais para indivíduos diagnosticados com câncer. Segundo o PL, na carteira deve conter informações essenciais do paciente, como nome, foto, CPF, tipo de câncer, data de diagnóstico e assinatura do médico responsável. O documento será emitido pelo órgão estadual de saúde, em parceria com as instituições onde o paciente está em tratamento.
“A presente proposta representa um passo crucial na direção de proporcionar um amparo mais digno e completo a essa parcela da população”, destacou Wilson Filho. Ele acrescentou que “o projeto contribuirá para uma abordagem mais humanizada e inclusiva, garantindo que os pacientes oncológicos possam ser rapidamente identificados e tratados com a dignidade que merecem”.
PB Agora