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Após audiência de custódia, Justiça mantém prisão de influenciador digital paraibano

A decisão sobre a manutenção da prisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Publicado: 17/08/2023

FOTO: REPRODUÇÃO

O influenciador digital e ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Bayeux, Rodrigo Lima, preso nesta quinta-feira (17) durante cumprimento de mandado de prisão na Operação Lesa Pátria, teve sua prisão mantida pela Justiça. A decisão sobre a manutenção da prisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Com a decisão, Rodrigo Lima permanece na carceragem da Superintendência da Polícia Federal no órgão em João Pessoa.

Relembre

O ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Bayeux, Rodrigo Lima, foi preso, nesta quinta-feira (17), durante a 14ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, na Paraíba, e outros estados. A operação  foi deflagrada com o objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília (DF), quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições. A informação foi publicada pelo ClickPB.

As ações dos policiais foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Atuando como influenciador digital, Rodrigo possui uma conta no Instagram com 133 mil seguidores, onde faz questão de mostrar em várias postagens apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre as acusações que pesam contra os envolvidos, inclusive contra Rodrigo, segundo a Polícia Federal, está o fato de eles serem suspeitos de terem fomentado o movimento violento chamado de “Festa da Selma”, que era, em verdade, codinome previamente utilizado para se referir às invasões.

O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.

A PF detalhou que os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados da Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

A reportagem disponibiliza o espaço para que o influenciador digital possa se pronunciar, caso queira.

Portal Paraíba

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