Após morte de jovem por ataque de leoa, zoológico de João Pessoa vai abrir na quinta (18) com visitação liberada

Local estava fechado desde 30 de novembro, quando ocorreu incidente com jovem e leoa.

Publicado: 15/12/2025

Foto: Reprodução



O Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa, será reaberto para visitação na próxima quinta-feira (18), com horário de funcionamento das 9h às 16h. O local estava fechado após a morte de um jovem que entrou no recinto da leoa e acabou atacado pelo animal, em 30 de novembro.

Inicialmente, o Parque informou que a reabertura do zoológico ocorreria com quantidade limitada de visitantes. No entanto, nesta segunda-feira (15), a Prefeitura de João Pessoa informou ao g1 que não haverá restrição de público e que a visitação acontecerá normalmente.

O Parque também divulgou que o local vai fechar somente nos dias de segunda e terça, funcionando de quarta a domingo.

Para a reabertura do Parque foi implementado um plano que, de acordo com a Prefeitura de João Pessoa, deve assegurar maior segurança em todas as áreas do equipamento ambiental.

Entre as ações adotadas no plano de retomada estão o reforço das barreiras físicas de proteção, a readequação dos percursos de visitantes, o fortalecimento da vigilância permanente, a definição de protocolos específicos para recintos de animais silvestres, especialmente felinos, além do aprimoramento das rotinas de manejo e bem-estar animal.

Em 4 de dezembro, a Polícia Civil afirmou que não enxerga falhas de segurança no local do incidente, e considera o ocorrido como um fato atípico. A delegada Josenise Andrade afirmou que, segundo as informações já apuradas, o recinto da leoa obedece todos os critérios técnicos.

Josenice ressaltou que exames de perícia foram feitos no recinto da leoa e no corpo de Gerson de Melo. A delegada também solicitou as imagens de câmera de segurança no local.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) tem dois procedimentos de investigação abertos em relação ao zoológico. O primeiro apura as medidas adotadas pelos órgãos da administração municipal após a morte de Gerson. O outro não tem relação direta com o caso e investiga possíveis irregularidades ambientais apontadas em relatório da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).

Fonte: g1 PB



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