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“Bofete na cara do povo”, diz vereador após Câmara aprovar reajuste para parlamentares, prefeito, vice e secretários em Patos

Bofete e vergonha foram palavras usadas pelos vereadores contrários ao reajuste de salários. Medida passa a valer a partir de 2025.

Publicado: 24/04/2024

FOTO: REPRODUÇÃO

“Um bofete na cara da população. Uma vergonha”. Foi dessa maneira que o vereador Josmá Oliveira tratou o aumento salarial para vereadores, prefeito, vice e secretário aprovado nessa terça-feira (23) na Câmara de Patos. O reajuste será válido para gestores que vão assumir mandatos ou cargos a partir de 2025.

Apenas quatro vereadores foram contrários ao projeto de reajuste: Jamerson Ferreira, José Gonçalves, Josmá Oliveira e Pátrian. Outros 12 vereadores votaram favoráveis: Davi Maia, Decilânio, Emano Araújo, Fátima Bocão, Ferre Machiche, Italo Gomes, Marcos César, Nadir Rodrigues, Nandinho, Nega Fofa, Sales Júnior e Uila da Farmácia.

Após a aprovação do projeto, o vereador Josmá Oliveira criticou os outros parlamentares. Segundo ele, a população de Patos será muito prejudicada com o reajuste, representando um bofete na cara de cada um.

“Isso é um bofete na cara do povo. Votei contra essa vergonha porque estamos em um momento difícil da economia. Passamos por uma pandemia, onde vários comércios quebraram. As arrecadações diminuíram. Como vou votar para um aumento de salário desses, para esse bofete?”, argumentou o vereador.

Outro parlamentar contrário ao projeto foi Pátrian Júnior. O vereador falou que o aumento de salários é um “tapa na cara” dos patoenses.

“A Casa está dando um tapa na cara da população patoense. O cidadão que teve apenas 6% de aumento, o professor que foi 5% ou 7%, o comércio com 6%. Eles nos mantém aqui. Pagam nossos salários. Não vejo um pingo de justiça em se falar em aumento de 70% para vereador. Não pode o político querer sugar o suor do trabalhador. O povo vai ser derrotado, mais uma vez, por essa cada. Um salário gigantesco, salário de marajá”, afirmou o vereador.

O projeto já havia sido aprovado em primeira votação no dia 18 deste mês. Agora, a medida vai para sanção do prefeito Nabor Wanderley.

Redação com ClickPB

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