O ex-presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à CBN Recife, afirmou que vai ser candidato à presidência da República em 2026, mesmo estando inelegível. Ele disse que, se isso não ocorrer, será uma “quebra da democracia”.
“Só eu morto vão saber o outro candidato. O número 1 e número 2 são Bolsonaro”.
Bolsonaro disse que não tem motivo para ele ser preso, e que, se tiver prisão, será arbitrária. Ele ainda disse que o foro dele, assim como de Lula, não é Brasília e que, se for, deveria ser pelo plenário do supremo e não por uma turma. Isso já que é a previsão é que ele seja julgado pela primeira turma do supremo, mas a defesa quer que seja pelo plenário para ter votos favoráveis pelo menos de Nunes Marques e André Mendonça.
Bolsonaro disse que não tem motivo para ele ser preso, e que, se tiver prisão, será arbitrária. Ele ainda disse que o foro dele, assim como de Lula, não é Brasília e que, se for, deveria ser pelo plenário do supremo e não por uma turma. Isso já que é a previsão é que ele seja julgado pela primeira turma do supremo, mas a defesa quer que seja pelo plenário para ter votos favoráveis pelo menos de Nunes Marques e André Mendonça.
Na entrevista, o ex-presidente ainda disse que não tem motivo pra fugir do pais.
“Não tem motivo para prisão. Tem mais uma arbitrariedade, tá certo? E não tem motivo. Esperar prisão, de jeito nenhum. Alguns dizem até, né, que estou pensando em fugir. Olha, eu estive em Estados Unidos por três meses. Eu pude ter ficado lá, tive oferta para trabalhar por lá”.
O ex-presidente ainda disse que Mauro Cid foi ameaçado para mudar versão nos depoimentos da delação premiada.
“O tempo todo, ameaça de prisão. É um prosseguimento da narrativa do golpe. A prisão, ninguém gosta dela. E essa possível prisão, se ocorrer, será por arbitrariedade. Eu costumo dizer, se eu sou tão criminoso assim, por que segui o devido processo legal? O meu foro não é Brasília, como o do Lula não foi. O Lula foi Curitiba. O meu não é Brasília. O meu foro também, se fosse Brasília, seria pelo plenário do Supremo, e não por uma turma do Supremo. O Alexandre Moraes ameaçando o pai, a esposa e a filha, e ele mudando os seus posicionamentos. Isso quando ocorreu lá atrás, algo parecido, ou menos grave do que isso até, anularam-se praticamente todos os processos da Lava Jato”.
Ainda durante a entrevista Bolsonaro rechaçou qualquer golpe ou tentativa de golpe. Segundo ele, nenhuma medida preparatória foi levada adiante. O ex-presidente reafirmou que um estado de sítio foi pensado como um “remédio constitucional”, mas “não foi levado adiante”.
“Estávamos discutindo hipóteses dentro da constituição. Como não teve nenhuma problemática na eleição, não fizemos nada”.
POR CBN