Bolsonaro apresenta nove exames ao STF para tentar manter prisão domiciliar

Defesa citou seis doenças que ex-presidente tem e comparou com caso de Fernando Collor.

Publicado: 21/11/2025

Foto: Reprodução



A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou nesta sexta-feira (21) nove exames e um relatório médico para tentar manter a prisão domiciliar.

Os documentos foram enviados ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os exames enviados ao ministro são: exame anatomopatológico, polissonograma, doppler colorido arterias cervicais bilateral, angiotomografia de artérias coronárias, tomografia computadorizada do abdome total, angiotomografia computadorizada do tórax, tomografia computadorizada do tórax, endoscopia e colonoscopia.

Segundo a defesa, devido às complicações de saúde do ex-presidente, ele não pode cumprir a pena de 27 anos e três meses da condenação em prisão em regime fechado. A execução de pena é prevista após o processo entrar em trânsito em julgado.

Os advogados alegam que a prisão de Bolsonaro em uma penitenciária pode representar “risco à sua vida” e pode gerar “graves consequências” no seu quadro de saúde.

Na solicitação enviada ao ministro, a defesa cita que Bolsonaro precisou sair da prisão domiciliar por duas vezes para realizar exames e uma por emergência.

Segundo a defesa, o quadro debilitado de saúde do ex-presidente ocorre em função da facada que sofreu em 2018.

Os advogados elencam as doenças que Bolsonaro tem:

doença do refluxo gastroesofágico com esofagite;

hipertensão essencial primária;

doença aterosclerótica do coração;

oclusão e estenose de carótidas;

apneia do sono; e

carcinoma de células escamosas “in situ”

Em um relatório médico, também apresentado pela defesa, os profissionais recomendam que o ex-presidente tenha monitoramento constante da pressão arterial e da frequência cardíaca, acesso regular a exames, além de ter uma “infraestrutura adequada para a administração de medicamentos e realização de consultas e avaliações médicas regulares”.

Segundo os advogados, “o quadro persistente de soluços incoercíveis, que demandam o uso de drogas que atuam sobre o sistema nervoso central, [Bolsonaro] pode a qualquer momento demandar atendimento médico de urgência”.

Na petição, os defensores também justificam que o caso é semelhante ao do ex-presidente Fernando Collor, que ficou preso por oito dias em regime fechado e depois foi para domiciliar.

Por CNN Brasil 

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