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Bolsonaro pede anistia a presos do 8/1, não cita Moraes e defende Elon Musk

Durante discurso, o político declarou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é apoiador de ditadura, criticou ministros do atual governo e defendeu o bilionário Elon Musk.

Publicado: 22/04/2024

FOTO: REPRODUÇÃO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne apoiadores em ato realizado na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante discurso, o político declarou que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é apoiador de ditadura, criticou ministros do atual governo e defendeu o bilionário Elon Musk.

Utilizando o mesmo tom do ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, no mês de fevereiro, Bolsonaro não citou, por exemplo, o ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que o ex-presidente é investigado na Suprema Corte.

Durante o discurso, Bolsonaro saiu em defesa do bilionário Elon Musk, empresário dono da plataforma X (antigo Twitter). Segundo o político, a rede social do sul-africano é fazer com que todo o mundo seja livre.

“É um homem (Elon Musk) que preserva pela liberdade para todos nós, teve a coragem de mostrar – já com algumas provas, outras virão com toda a certeza – para onde a nossa democracia estava indo, o quanto de liberdade que já perdemos. Peço uma salva de palmas para Elon Musk”, disse Bolsonaro.

Durante o discurso, Bolsonaro saiu em defesa do bilionário Elon Musk, empresário dono da plataforma X (antigo Twitter). Segundo o político, a rede social do sul-africano é fazer com que todo o mundo seja livre.

“É um homem (Elon Musk) que preserva pela liberdade para todos nós, teve a coragem de mostrar – já com algumas provas, outras virão com toda a certeza – para onde a nossa democracia estava indo, o quanto de liberdade que já perdemos. Peço uma salva de palmas para Elon Musk”, disse Bolsonaro.

Anistia para presos do 8 de janeiro 

Para Bolsonaro, as pessoas que participaram do ato criminoso de 8 de janeiro não tentaram, por meio de armas, tomar o poder em Brasília, mas estavam com a bandeira verde e amarela nas costas e com uma bíblia no braço.

“Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando patrimônio como se fossem terroristas ou golpistas”, afirmou Bolsonaro.

‘Não vão me chamar de ladrão’

“O sistema não quer gente parecida comigo na presidência da República, podem me chamar de tosco, de grosso e inventar fake news de toda forma possível, mas não vão me chamar de ladrão”, pontuou Bolsonaro.

Bolsonaro declarou que seus apoiadores podem ter um presidente mais competente que ele, porém, duvida que “vão encontrar alguém com o couro mais grosso” que ele.

Minuta do golpe

Jair Bolsonaro discursou por mais de 30 minutos e se defendeu de acusações da “minuta do golpe”’, dizendo que não poderia enviar algo como um pedido de estado de sítio ao Congresso sem expor as razões dessa decisão.

No discurso, declarou ainda que as eleições de 2022 “são página virada” e voltou a defender anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro em Brasília.

O ato em Copacabana contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e de parlamentares que apoiam o ex-presidente. Estiveram presentes ainda os três filhos do político, Carlos, Eduardo e Flávio. A Secretaria de Segurança Pública do Rio não fez estimativa de público presente.

Críticas a Lula 

“Com liberdade de expressão, com um telefone, nós chegamos à presidência da República. O sistema, que vocês começam a ver a cara deles por aí, não gostou dos quatro anos nossos e passou a trabalhar contra a liberdade de expressão. Fizeram o possível e o impossível, as provas estão chegando, apesar de vocês já saberem o que aconteceu. Com isso (celular) chegou alguém fora do sistema à presidência, sem isso (celular), com censura, discriminação, eles fizeram voltar à cena do crime o maior ladrão da história do Brasil”, disse Bolsonaro.

Segundo Bolsonaro, pessoas têm a “desfaçatez” de dizer “salvaram o Brasil de uma ditadura”, porém elegeram um cara que é “amante de ditaduras, do falecido Fidel Castro, que venera o ditador Nicolás Maduro e que está, agora, ao lado do Irã” no conflito no Oriente Médio.

“Isso que temos aí é democracia? Mais do que interferir, querem nos calar, mas a verdade chega a tona. Estamos percebendo para onde o nosso país, infelizmente, está indo e nós temos que lutar, caso contrário iremos para abatedouros como cordeirinhos”, acrescentou.

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