O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, em entrevista, deu algumas explicações sobre a polêmica envolvendo a demissão dos contratados por excepcional interesse público, com data retroativa a 1º de setembro. Segundo ele, nesse momento é necessário “cortar da própria carne” para conseguir manter a máquina pública funcionando.
“Reduzimos meu salário, salários de secretários, reduzimos gratificações, suspendendo viagens, medidas que ajudam a conter os gaatos e permitem um reposicionamento dentro da próproia máquina”, detalhou.
Ele declarou que a decisão foi para reduzir os custos da máquina pública municipal e que medidas drásticas são necessárias após as perdas do repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) pelo Governo Federal. “Já há cerca de dois ou três meses os prefeitos tem reclamado da queda dessas receitas já que temos uma série de obrigações a cumprir”, relatou.
Bruno se queixou de que as despesas aumentaram, mas que em setembro, o município recebeu 18% a menos que o mesmo período do ano passado. Bruno ainda incluiu a inflação no peso das contas públicas. Ele chegou a dizer que ou se aumentaria impostos ou decide fazer uma contenção de despesas.
Com Mônica Melo
