A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (24) a parcela de outubro do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5.
Valor do benefício e adicionais
O valor mínimo do benefício é de R$ 600. Contudo, com os adicionais, a média sobe para R$ 683,42. Além disso, o programa alcançará 18,91 milhões de famílias neste mês, com gasto total de R$ 12,88 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Existem três adicionais principais. Primeiro, o Benefício Variável Familiar Nutriz, que concede seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses, garantindo alimentação adequada. Além disso, gestantes e nutrizes recebem R$ 50. Por fim, o programa paga R$ 50 por filho de 7 a 18 anos e R$ 150 para cada criança de até 6 anos.
Como consultar e receber o pagamento
O pagamento segue o calendário tradicional, nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem conferir datas, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite acompanhar as contas digitais do programa.
Algumas localidades receberam pagamento antecipado na segunda-feira (20), independentemente do NIS. Essas regiões incluem municípios do Acre, Amazonas, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe. Elas foram impactadas por chuvas, estiagens ou concentram povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista completa está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Seguro Defeso e mudanças recentes
Desde o ano passado, o Bolsa Família não aplica mais o desconto do Seguro Defeso, previsto na Lei 14.601/2023. Este benefício é destinado a pescadores artesanais que não podem trabalhar durante a piracema, período de reprodução dos peixes.
Regra de proteção
Atualmente, cerca de 1,89 milhão de famílias estão na regra de proteção. Ela garante que famílias que consigam emprego ou aumento de renda recebam 50% do benefício por até um ano, desde que cada integrante ganhe até meio salário mínimo. Neste mês, 211.466 famílias entraram na regra.
Em junho, o período de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois anos para um. Entretanto, essa mudança vale apenas para novas famílias. Quem entrou na regra até maio continuará recebendo metade do benefício por dois anos.
Fonte: Paraíba.com.br
