Caso Padre Zé: advogados do Padre Egídio recorrem ao STF para livrar religioso da cadeia

Egídio foi preso no dia 17 de novembro, na primeira fase da Operação Indignus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do MPPB.

Publicado: 09/01/2024

FOTO: REPRODUÇÃO

Os advogados do Padre Egídio, investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) pelos desvios de recursos e doações, do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, que chegam a mais de R$ 140 milhões, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para livrar o religioso da cadeia.

Egídio foi preso no dia 17 de novembro, na primeira fase da Operação Indignus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do MPPB. Na ocasião, Jannyne Dantas e Amanda Duarte, ex-funcionárias do hospital, também foram presas. Segundo as investigações elas teriam ajudado o religioso na corrupção financeira da unidade de saúde.

O pedido de  Habeas Corpus foi enviado ao STF no dia 2 de janeiro. Após um sorteio, o processo será analisado pela ministra Cármen Lúcia. De acordo com o status do processo no site da corte, o pedido já foi encaminhado à relatora nesta segunda-feira, 8 de janeiro, e aguarda a decisão final (veja foto abaixo).

Os advogados do padre alegam que a prisão e as investigações estão cercadas de ilegalidade, e cita o estado de saúde de Egídio. Os defensores afirmam também que o religioso não oferece riscos à sociedade e colaborou com a sua detenção.

Esta não é a primeira vez que os advogados do religioso tentam tirar Egídio da prisão, dois outros pedidos já foram negados. Em 28 de novembro de 2023, o ministro Teodoro Silva Santos, da 6º Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de Habeas Corpus. Não satisfeitos, os advogados recorreram ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), no dia 4 de dezembro de 2023. O desembargador Ricardo Vital negou o pedido pela segunda vez.

Portal Paraíba

COMPARTILHE AGORA

OUTRAS NOTÍCIAS

Rolar para o topo