
O senador paraibano Cunha Lima (PSDB) criticou a decisão em destituir o também senador Tasso Jereissatti do comando do partido. Nesta quinta-feira (09), Aécio Neves destituiu o presidente interino do PSDB Tasso Jereissatti e repassou o comando do partido para o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman.
Cássio acredita que o presidente Michel Temer está por trás da destituição de Tasso. “O governo interveio no partido”, afirmou o senador em entrevistas à imprensa. Ainda nesta quarta-feira (08) Tasso Jereissatti havia lançado sua candidatura para presidente do partido, que recebeu o apoio de Cássio Cunha Lima.
Apesar da decisão do partido em retirar Jereissatti do comando interino do partido, Cássio prevê seu fortalecimento. “Isso é muito grave. Terá uma consequência interna, que é o fortalecimento da candidatura de Tasso ao comando do partido. E repercutirá além das fronteiras do PSDB. Vai sacudir o cenário político.”, considera o senador paraibano.
“Na política, pode-se ganhar ou perder. Mas essa intervenção do governo no PSDB não é prenúncio de boa coisa. Esse governo já demonstrou que é capaz de usar todos os métodos — os ortodoxos e os heterodoxos”, criticou Cássio Cunha Lima, que ainda alertou que “Ficaremos muito atentos aos métodos que o governo vai utilizar”.
Cássio ainda acrescentou que “não admitiremos passivamente a compra de convencionais, a pressão sobre governadores por meio de convênios, a tentativa de influenciar o voto com a oferta de empregos e vantagens. A essa altura, não é possível estimular essa pedagogia do atraso”.
Redação com ClikPB