Com a chegada das festas juninas, as pessoas veem os fogos de artifício como uma diversão. Porém, o que parece ser brincadeira para alguns, se torna uma preocupação para quem tem animais de estimação. Os pets, especialmente cães e gatos, têm uma audição mais sensível que a dos humanos. Por conta disso, podem ficar com o coração acelerado devido ao barulho dos fogos. E ainda existe a possibilidade de eles desenvolverem problemas mais graves, como convulsões e epilepsia.
De acordo com a médica-veterinária Jayne Kelly, responsável técnica pela Clínica-Escola do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande, quando há queima de fogos na rua, o tutor precisa passar tranquilidade ao seu animal. Uma forma de acalmá-lo é levá-lo para um cômodo da casa onde o estampido dos fogos seja menor.
“O pet muda repentinamente de comportamento nesse momento. Por isso, é importante compreender o seu bichinho. Na hora da queima de fogos, o animal deve ser levado para um local mais silencioso, por exemplo. Dessa maneira, se sentirá mais protegido. Dependendo da situação, é interessante que o tutor fique ao lado do animal até o barulho acabar”, orienta.
Jayne explica que outro fator muito preocupante são as fogueiras. “Os tutores não devem deixar o pet ficar perto delas. Se necessário, feche as portas e janelas para ele não fugir. Às vezes, a luminosidade da fogueira o assusta, mas o animal também pode ficar atraído e, sem ter a real noção do perigo, sofrer queimaduras”, comenta.
“As festas juninas podem trazer traumas físicos, que são as lesões por queimaduras, e psicológicos, em consequência do barulho ou da luminosidade dos fogos de artificio. Há situações em que os pets assimilam qualquer outro barulho a uma queima de fogos e desenvolvem um comportamento ansioso, talvez até agressivo”, alerta a médica-veterinária.
Da Assessoria