Cordelista lança folheto em homenagem a Biliu de Campina, no Museu dos Três Pandeiros

Publicado: 30/03/2025

Fotos: Danielle Flor

Neste sábado, 29, o cordelista Rafael Melo Poeta vai lançar um folheto de cordel em homenagem ao artista campinense Biliu de Campina. O lançamento acontecerá às 15h no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), conhecido popularmente como Museu dos Três Pandeiros.

 

O folheto “Biliu em cordel: a história do maior carrego do Brasil” reverencia o artista paraibano Severino Xavier de Souza, que nasceu em 1 de março de 1949 no sítio Paus Brancos, em Campina Grande, na Paraíba. O lançamento vai acontecer em março ainda em alusão ao mês de nascimento do artista.

 

O folheto foi publicado por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), no edital lançado pela Secretaria de Cultura de Campina Grande que leva o nome do artista homenageado na obra: Edital Biliu de Campina. “Produzi este cordel ainda no dia da morte de Biliu, no calor da emoção”, disse Rafael.

 

O lançamento vai acontecer durante o evento “Cordel no Museu”, que é realizado mensalmente no espaço. Na ocasião, também haverá o lançamento do cordel coletivo “Os machistas não aguentam mulher que faz terapia”, produzido pelas mulheres da Academia do Cordel do Vale do Paraíba (ACVPB).
Sobre o autor – Rafael Melo Poeta é natural de Campina Grande-PB. Recita e produz poesia popular desde a infância e escreveu o primeiro folheto durante a adolescência. Rafael é jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba e graduado em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal de Campina Grande. É mestre em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba e doutorando em Estudos da Mídia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atua como professor, assessor de imprensa, documentarista, produtor cultural, entre outras funções.

 


Biliu de Campina – Severino logo demonstrou a aptidão para a arte, a música e a literatura. Formou-se em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba, mas se notabilizou como cantor e compositor, cantando coco e forró na Rainha da Borborema. Ganhou a alcunha de Biliu, numa variação de Biu – apelido dado no Nordeste às pessoas de nome Severino, e aplicou o predicado “de Campina”, tornando-se Biliu de Campina.

 

Biliu, então, passou a atuar como cantor e compositor em eventos importantes, lançou discos, CDs, fez parceria com grandes nomes da música brasileira e virou um legítimo representante da música nordestina, sendo comparado ao rei do ritmo, Jackson do Pandeiro. Pelo jeito irreverente, autointitulou-se como “O Maior Carrego do Brasil”.
Em 8 de julho de 2024, Biliu morreu em Campina Grande, cidade de onde nunca saiu, em função de complicações causadas pela deficiência renal crônica.

Assessoria de Comunicação 

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