Uma investigação realizada pela Polícia Civil da Paraíba constatou que a presidente do Conselho de Educação do estado foi vítima de fraude. Segundo informações policiais, os criminosos estariam tentando incriminar a professora de receber propina de um grupo educacional de outros estados.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Paulo Ênio Rabelo, foram feitos seis depósitos na conta de pessoa física da presidente do Conselho de Educação no dia 15 de dezembro de 2023. A partir de então, foi instaurado um inquérito policial e a investigação foi iniciada.
Ainda conforme o delegado, os suspeitos criaram conversas falsas no WhatsApp, nas quais, supostamente, a presidente estaria pedindo propina para agilizar os processos no âmbito do Conselho. No entanto, a perícia confirmou que as conversas não eram verdadeiras.
Os depósitos falsos, que totalizaram R$ 3 mil, seriam o pagamento de propina a presidente estadual. Eles queriam armar a demissão ou a exoneração da vítima. A suspeita de que a motivação do crime seria que outra pessoa alinhada aos interesses do grupo criminoso assumisse o cargo.
Através das imagens de uma agência bancária localizada na Av. Epitácio Pessoa, onde os depósitos foram realizados, a polícia chegou a um dos suspeitos, que foi preso. As investigações mostraram que o homem, de 76 anos, possuía em seu nome, várias empresas do ramo educacional.
O suspeito confessou o crime e que traz os nomes de outras pessoas que seriam os autores intelectuais.
Portal Correio