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Denúncia contra médico que agrediu ex-esposa é aceita pela Justiça

Promotor do Ministério Público pediu a condenação de Kauê Seabra pelo crime de lesão corporal, que pode resultar em até 4 anos de prisão.

Publicado: 15/05/2024

FOTO: REPRODUÇÃO

A Justiça da Paraíba aceitou uma denúncia do Ministério Público estadual (MPPB) contra o médico Kauê Seabra pelo crime de lesão corporal contra a ex-esposa, a médica Mikaella Lacerda.

Na denúncia, o promotor de Justiça Rogério Rodrigues Lucas de Oliveira pede o indiciamento de Kauê relatando o caso de violência contra Mikaella, ocorrido no dia 31 de agosto de 2023.

De acordo com o documento, “por volta das 01h30m, o denunciado retornou ao lar em estado de embriaguez, portando várias latas de cerveja. Iniciou-se uma discussão
com a vítima, sua esposa, durante a qual ele proferiu ofensas graves, chamando-a
de ‘vagabunda’ e ‘filha da p…’”.

A denúncia ainda detalha que Mikaella tentou se retirar para descansar, mas foi interceptada com violência, recebendo empurrões, solavancos e apertos nos braços. Mikaella ainda conseguiu escapar, indo para o quarto do filho, de 5 anos, que presenciou toda a agressão.

Outro trecho do documento relata que ao ser impedido de apagar as filmagens de câmeras de segurança instaladas na residência, Kauê voltou a agredir Mikaella, com mais empurrões e agressões.

Além da instauração da ação penal, a denúncia também pede que o médico indenize a ex-esposa por danos morais.

Médico chegou a negar agressões

Quando o caso veio à tona, em dezembro do ano passado, Kauê chegou a negar as agressões através de uma nota divulgada por seus advogados, dizendo que estaria sendo vítima de supostos surtos psicóticos da ex-mulher, diagnosticada com a síndrome de Borderline.

No documento, eles afirmaram também que ela teria divulgado o vídeo com as supostas agressões, depois que o psiquiatra teria se negado a casar com ela – a defesa também divulgou um vídeo com os supostos surtos de Mikaella.

Também em nota enviada à imprensa, a defesa de Mikaella afirmou que, ao citar a síndrome de Borderline, Kauê tenta desqualificar a vítima. Sobre o vídeo divulgado, a os advogados da vítima afirmam que o material teria sido manipulado em uma tentativa de difamar a médica.

Portal Correio

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