Deputado Sargento Neto critica inelegibilidade de Jair Bolsonaro e diz que decisão foi “pena injusta”

O TSE formou maioria e tornou, na última sexta-feira (30), o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, inelegível pelos próximos oito anos.

Publicado: 04/07/2023

DEPUTADO ESTADUAL, SARGENTO NETO. (FOTO: SE LIGA PB)



O deputado estadual, Sargento Neto (PL), em uma participação no Programa Se Liga PB, na manhã desta terça-feira (04), criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que resultou na inelegibilidade do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, pelos próximos oito anos, e disse que a decisão foi uma “pena injusta”.

O TSE formou maioria e tornou, na última sexta-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível pelos próximos oito anos. Bolsonaro foi julgado por difamar sem provas o sistema eleitoral brasileiro, fazendo ataques às urnas e ao sistema eleitoral, repetindo alegações já desmentidas de fraudes.

Segundo Sargento Neto, a inelegibilidade do ex-presidente é “antidemocrática e injusta”, e independente de Bolsonaro continuar inelegível ou não, terá sempre seu apoio.

“Aqueles que pregavam a democracia, hoje pregam a antidemocracia, ou seja, colheram o direito do ex-presidente se candidatar, o tornando inelegível não por atos de corrupção, mas por sua fala, pelo que ele pensa e defende”, criticou o parlamentar.

De acordo com o deputado, cabe aos apoiadores bolsonaristas no Congresso se movimentar para tentar reverter o que ele chamou de “pena injusta”.

“A gente espera que o Congresso possa se movimentar, tem algumas assinaturas que tentam dar apoio, e tirar esse avante antidemocrático que foi cometido com nosso ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Cabe ao Congresso decidir e dar essa oportunidade, o livrando dessa injusta pena”, afirmou.

O deputado ainda fez críticas ao governo Lula, e disse que foram feitas muitas promessas que não estão sendo cumpridas.

“Foram tantas promessas que até Picanha se prometeu ao povo, mas que infelizmente nada disso está se cumprindo, e com medo de enfrentar o ex-presidente na próxima eleição, colheram o direito dele de se candidatar, eles que se dizem defensores da democracia”, disse Neto.

Redação

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