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‘Não tem lógica’, afirma coordenador LGBT sobre emenda que isenta religiosos

Publicado: 30/05/2019

(Foto: Reprodução)

O coordenador de Promoção à Cidadania LGBT, Roberto Maia, nesta quinta-feira (30), rebateu a emenda ao Projeto de Lei 672/2019, que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, apresentada pela senadora paraibana Daniella Ribeiro (Progressistas) de não criminalizar as condutas praticadas no exercício da liberdade de consciência e de crença incluindo, discursos religioso e moral, em público ou privado, presencial, televisivo, telemático ou por radiodifusão.

“Já passou no Supremo Tribunal Federal, foi aprovado pela maioria e já deve ser definido que é crime a LGBTfobia no Brasil e não sei porque eles estão propondo essa questão novamente. Se é algo que está colocado na pauta do STF não tem como retroceder”.

O coordenador arrematou: “porque se é para criminalizar, que seja em todos os âmbitos, não é porque é religiosa que a pessoa não pode ser LGBTfóbica, uma coisa não tem nada a ver com a outra, aliás, quando a pessoa é fundamentalista religiosa, é o fundamentalismo que exclui as pessoas de dentro de casa. Não tem lógica essa proposta da senadora”.


Yves Feitosa/Marília Domingues

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