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CASO VIVIANNY CRISLEY: Promotores afastam alegação de tortura e júri condena réus

Publicado: 17/05/2018

Fagner das Chagas Silva e Jobson Barbosa da Silva Júnior foram julgados e condenados a mais de 20 anos de prisão, pelo assassinato de Vivianny Crisley, em julgamento no Fórum de Santa Rita, nessa quarta-feira (16). Além de sustentar a culpabilidade dos réus, os promotores de Justiça que atuaram no Tribunal do Júri, Márcio Gondim do Nascimento e Edmilson de Campos Leite Filho, afastaram a alegação de tortura.

“Eles quiseram afastar a culpa acusando os policiais de tortura, mas os exames de corpo de delito e a audiência de custódia dos presos desmentem isso. Eles, efetivamente, participaram do crime e foram condenados por homicídio duplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. A Promotoria não recorrerá da sentença”, afirmou o promotor Márcio Gondim.

Fagner das Chagas foi condenado a 22 anos de prisão e Jobson Barbosa a 24. O julgamento começou pouco depois das 14h e foi encerrado por volta da meia-noite. O júri estava marcado, em princípio, para o dia 28 de fevereiro, mas foi adiado porque houve mudança na defesa do réu, que estava sendo feita por defensores e foi substituída por advogados.

O terceiro acusado do crime, Allex Aurélio Tomás dos Santos, foi julgado e condenado no júri popular do dia 28 de fevereiro, a 26 anos de prisão. A sentença foi aplicada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e furto. Também atuaram nesse júri, os promotores de Justiça, Márcio Gondim do Nascimento e Edmilson de Campos Leite Filho.

O caso

Vivianny Crisley desapareceu no dia 20 de outubro, tendo sido vista pela última vez saindo de um bar na zona sul da Capital. O corpo foi achado carbonizado em uma mata de Bayeux, no dia 7 de novembro. O caso tem tido muita repercussão na imprensa paraibana.

Redação com MP

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