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Promotoria pode investigar padres afastados por supostos casos de exploração sexual, na PB

Publicado: 20/02/2019

Denúncias encaminhadas ao Ministério do Trabalho podem desencadear novas investigações sobre supostos casos de exploração sexual de menores na Igreja Católica. De acordo com o Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas Araruna, as denúncias devem ser investigadas, independentemente daquelas que compareceram ao Ministério Público após a exibição de uma reportagem sobre o caso em rede nacional.

“Os crimes devem ser investigados, independentemente das denúncias que apareceram em razão da reportagem rede nacional”, disse.

Ele ressaltou que a multa aplicada à arquidiocese da Paraíba diz respeito à “tolerância” diante das denúncias.

“É um longo processo de investigação que deve iniciar. É fundamental que a questão criminal seja apurada. Exploração sexual de crianças e adolescentes, segundo protocolo de Estocolmo, é considerado crime contra humanidade e não pode permanecer impune. A punição que houve foi em face da igreja, por não tomar as medidas cabíveis e tolerar durante tanto tempo essa prática, no âmbito da instituição, mas as pessoas que praticaram os atos permanecem impunes até hoje”, relatou o procurador Eduardo Varandas.

Com esse novo pedido do Ministério Público do Trabalho, os casos de exploração sexual envolvendo os padres afastados podem ser investigados novamente. Até então, houve apenas a condenação da igreja a pagar R$ 12 milhões. O procurador Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega confirmou que recebeu o pedido sigiloso de Eduardo Varandas e vai encaminhar à promotoria de justiça responsável para ver se é caso ou não de abertura de processo.

Com Portal T5

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