Atual diretor de comunicação do Sintab e ex-vereador de Campina Grande, Napoleão Maracajá, anunciou que estará mudando de partido nos próximos meses. Pré-candidato a uma vaga na Casa de Félix Araújo, Napoleão pontua a intenção de deixar o Rede Sustentabilidade, partido ao qual é filiado atualmente, e disputar por outra legenda.
Segundo ele, o seu único mandato na cidade deixou saudades, e que deixou o cargo pela “porta da frente”, sem acusação ou se envolver com corrupção. “Não tenho obsessão por mandato, sou um servidor de carreira do município de Campina Grande, graças a Deus. Tenho a condição da independência política, de exercer o meu papel, criticar e cobrar o direito da população”, sublinhou.
Já sobre o próximo partido, Napoleão que além do REDE já foi filiado ao PC do B, diz estar avaliando qual o melhor caminho, com o seu grupo de correligionários. “Ainda é muito cedo, porque tá tudo muito indefinido. Se não tivesse partido eu seria um candidato avulso, igual existe em alguns países, que para você ser candidato não precisa necessariamente estar em um partido”, sublinha.
“Qual o partido que eu for, aonde eu estiver, eu estarei do mesmo jeito, como sempre estive e nunca mudei. Fiz o combate a atual gestão passada, estou fazendo a de agora, e vou ser uma das poucas figuras públicas que não mudei de lado. Estou defendendo as mesmas coisas, com a coragem que Deus me deu, ao lado das pessoas que me acompanham”, finalizou Napoleão Maracajá, em entrevista ao RC Notícias, da Rádio Caturité FM.
OPERAÇÃO FAMINTOS
Napoleão ainda lamentou a prisão da secretaria de educação de Campina Grande, Iolanda Barbosa, no âmbito da “Operação Famintos”. O sindicalista diz esperar o desenrolar da Justiça, e diz que nenhuma forma de corrupção pode ser permitida, seja na iniciativa pública ou privada.
“Não contem comigo para tripudiar, com uma situação de derrota ou castigo”, disse, frisando a boa relação que tinha com a gestora da pasta. Maracajá espera que o próximo secretário de educação seja alguém “do diálogo”, como adjetivou Iolanda.
“Eu espero que seja uma pessoa do diálogo, como ela sempre teve com a instituição, e que seja capaz de resolver os problemas da educação”,
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