A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (3) a identidade de 115 dos 117 suspeitos mortos na megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, zona norte da capital. O relatório da Ouvidoria da Defensoria Pública do Rio mostra que dois dos mortos são paraibanos.
A operação, considerada uma das maiores do estado, mobilizou forças de segurança contra integrantes do Comando Vermelho. No entanto, o líder da facção, Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, segue foragido. Ele é natural da Paraíba e é apontado como um dos principais chefes da organização criminosa.
Suspeito de matar procurador-geral no Ceará é preso em Serra Grande (PB)
Paraibanos entre os mortos
Segundo o levantamento, 62 dos mortos eram de outros estados. Entre eles estão 19 do Pará, 12 da Bahia, 9 do Amazonas, 9 de Goiás e 4 do Ceará. Porém, também há também registros de criminosos do Maranhão, Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal.
A Polícia Civil informou que 95% dos identificados tinham ligação com o Comando Vermelho. Contudo, mais da metade não morava no Rio de Janeiro, o que mostra a presença de criminosos de várias regiões nas comunidades controladas pela facção.
Perfil dos suspeitos
As investigações indicam que 97 pessoas mortas tinham passagens pela polícia. Destas, 59 possuíam mandados de prisão em aberto. Outras 17 não tinham antecedentes, mas os agentes encontraram indícios de envolvimento com o tráfico de drogas em publicações nas redes sociais de 12 delas.
A Polícia Civil afirmou que a operação teve o objetivo de enfraquecer o Comando Vermelho, bem como impedir a expansão das atividades criminosas no Rio de Janeiro.
Fonte: Portal Correio/Agência Brasil










