A partir da próxima legislatura, que tem início no mês de fevereiro de 2023, a Câmara dos Deputados contará com 19 representações partidárias, o menor número desde 2002.
A nova configuração se deve a vários fatores, entre eles: normas como a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, além da concentração de força política em um número menor de siglas.
Em 2018, por exemplo, a nova legislatura contabilizava 30 legendas. Como resposta imediata a esse novo retrato, as agremiações deram início a uma temporada de fusões.
Na última sexta-feira (7), o Solidariedade e o PROS decidiram se fundir e formar um novo partido, que manterá o nome Solidariedade. Isoladamente, os dois perderiam a verba do fundo partidário e tempo de televisão. “Com a fusão, vamos passar a cláusula de barreira. Vamos para 2,8 milhões de votos e cumprimos a distribuição nos estados”, disse Paulinho da Força, do Solidariedade.
A cláusula de barreira, aprovada em 2017, passou a exigir que cada legenda conseguisse ao menos 2% dos votos válidos, com um mínimo de 1% em nove estados. Ou que a sigla elegesse ao menos 11 deputados federais em um terço das unidades da federação.
Portal Paraíba com O Globo