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Eleição reduz número de partidos na Câmara e dá início à temporada de fusões

A nova configuração se deve a vários fatores, entre eles: normas como a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, além da concentração de força política em um número menor de siglas.

Publicado: 10/10/2022

FOTO: REPRODUÇÃO

A partir da próxima legislatura, que tem início no mês de fevereiro de 2023, a Câmara dos Deputados contará com 19 representações partidárias, o menor número desde 2002.

A nova configuração se deve a vários fatores, entre eles: normas como a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, além da concentração de força política em um número menor de siglas.

Em 2018, por exemplo, a nova legislatura contabilizava 30 legendas. Como resposta imediata a esse novo retrato, as agremiações deram início a uma temporada de fusões.

Na última sexta-feira (7), o Solidariedade e o PROS decidiram se fundir e formar um novo partido, que manterá o nome Solidariedade. Isoladamente, os dois perderiam a verba do fundo partidário e tempo de televisão. “Com a fusão, vamos passar a cláusula de barreira. Vamos para 2,8 milhões de votos e cumprimos a distribuição nos estados”, disse Paulinho da Força, do Solidariedade.

A cláusula de barreira, aprovada em 2017, passou a exigir que cada legenda conseguisse ao menos 2% dos votos válidos, com um mínimo de 1% em nove estados. Ou que a sigla elegesse ao menos 11 deputados federais em um terço das unidades da federação.

Portal Paraíba com O Globo

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