Um áudio vazado revelou um acordo político entre o suplente de vereador Plácido de Arruda e o ex-prefeito de Esperança, Nobinho Almeida. Na gravação, Plácido admite que foi escolhido para ser o principal candidato a vereador no distrito de São Miguel, deixando de fora outros nomes da base do atual prefeito, Thiago Moraes.
“Fechei de ser o candidato dele em São Miguel, não vai ter Joelson, não vai ter Adílio, não vai ter Titê”, afirmou Plácido no áudio.
O mais surpreendente, porém, é que ele reconhece que precisa agir “nas sombras” para não desagradar aliados. Como antes fazia parte do grupo de oposição ao ex-prefeito Nobinho, apoiando Arnaldo Monteiro, ele quer evitar atritos políticos.
“Eu votei contra Nobinho, se eu aparecesse na gestão ia deixar o pessoal que votou em Nobinho chateado”, disse Plácido.
Mesmo sem aparecer publicamente, ele admitiu que já está inserido na administração e que os cargos acertados no acordo serão ocupados “na hora certa”.
Além desse acordo, Plácido também foi responsável por revelar outro escândalo político em São Miguel: a suposta compra de votos que chegou a R$ 12 mil por eleitor. A denúncia, que gerou grande repercussão, levanta questionamentos sobre como as disputas políticas são conduzidas no município.
A gravação reforça uma realidade curiosa na política de Esperança: enquanto suplentes da base do prefeito esperam uma oportunidade, Plácido – que antes era oposição – conseguiu mais espaço. O caso mostra que, na cidade, ser “do contra” pode abrir mais portas do que ser fiel a um grupo político.
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Redação