A polêmica da construção de um veículo leve sobre trilhos(VLT) em Campina Grande, ganhou mais um capítulo. Isso porque o governador João Azevêdo(PSB), em um aúdio que está circulando nos grupos de whatsapp, já anunciou que vai deixar a obra para o prefeito Romero Rodrigues(PSD) fazer.
“Quando se leva a disputa política para essa pequenês, isso nos preocupa”, disse o governador, lembrando que a construção do VLT foi uma promessa sua de campanha. João disse que no início desse ano solicitou ao Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, a liberação do trecho da faixa ferroviária já existente, de Galante até o bairro do Araxá.
“Em janeiro desse ano, fui ao ministro e disse a ele: Ministro, eu tenho esse projeto, eu não quero um único centavo do governo federal. A única coisa que eu quero é que libere a faixa para implantar o VLT”, destacou o governador, frisando já ter o projeto e os recursos para a implantação. João diz ter saído com a promessa do ministro para que a equipe jurídica fizesse um estudo para repassar a concessão ao estado.
“A surpresa no outro dia, foi que o prefeito de Campina Grande foi até o presidente, que pediu que ligasse para o ministro e suspendesse o documento que iria para o estado, e que fosse para a prefeitura. Eu jamais disputaria a execução de uma obra. O que me interessa é que ela seja feita”, pontuou.
“Se o prefeito de Campina Grande trouxe pra si a responsabilidade de implementar essa obra, que implemente, não tem problema nenhum. O estado vai ficar aguardando. Se o prefeito de Campina Grande disser que tem o dinheiro pra fazer, como o estado tem os recursos, que diga e comece a obra. Não tem problema de disputa política comigo jamais”, complementou.
Em seguida, o governador disse que vai tomar para si a obra, caso a prefeitura não execute. “Agora tem uma coisa: Se ele não fizer até a data que ele deixar a prefeitura, o estado vai lá, refaz o projeto e executa a obra. Porque nós temos compromisso com o povo de Campina Grande, que eu assumi durante a campanha, disse várias vezes, e eu não preciso de recurso para fazer essa obra. Os recursos já tem. Eu não vou fazer disputa política pequena nunca”, afirmou.
“Se o prefeito de Campina Grande tem as condições de implantar o VLT, que implante”, desafiou Azevêdo, reforçando que o serviço vai beneficiar os moradores do complexo habitacional Aluísio Campos, com mais de 4,1 mil casas.
Redação
