Julgamento de Bolsonaro: STF abre sessões históricas sobre ataques em Brasília

Será a primeira vez na história que um ex-presidente acusado de golpe de Estado será julgado.

Publicado: 02/09/2025

FOTO: REPRODUÇÃO



Datas e horários das sessões

  • 2 de set: 9h e 14h
  • 3 de set: 9h
  • 9 de set: 9h e 14h
  • 10 de set: 9h
  • 12 de set: 9h e 14h

Quem são os réus?

O núcleo central da trama golpista é formado por:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e hoje deputado federal
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional)
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil
Bolsonaro
Ministro Augusto Heleno e o presidente Jair Bolsonaro durante live semanal na pandemia (Foto: Reprodução/Facebook)

O que diz a PGR?

De acordo com a denúncia, o grupo atuava em conjunto com militares, políticos e assessores da Presidência, dando sustentação a uma rede que se dividia em núcleos político, operacional e financeiro.

O núcleo político, considerado crucial, teria sido o responsável por validar juridicamente e politicamente a tentativa de ruptura democrática.

Julgamento histórico

Será a primeira vez na história do Brasil que a corte irá julgar um ex-presidente acusado de golpe de Estado. Todo o julgamento contará com com cerca de 80 terabytes de provas que serão usadas e um esquema especial conduzida pelo ministro Alexandre de Morais.

Qual pode ser a pena máxima?

Se condenados, todos os réus podem pegar até 43 anos de prisão, sob os cinco crimes. A pena máxima só deverá ser aplicada se os ministros entenderem que o réu participou de todas as condutas criminosas imputadas.

A ação individual de cada réu será analisada, e dependendo do julgamento, as penas poderão variar com forme a atribuição de cada um nos atos criminosos.

Fonte: Portal Correio/R7

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