Lula aciona processo para expulsar servidor após agressão contra mulher e o filho dela

O presidente afirmou que determinou a abertura de um processo interno para expulsar o agressor do serviço público.

Publicado: 26/12/2025

Foto: Reprodução



O presidente Lula reagiu, na tarde desta quinta-feira (25) à agressão feita pelo servidor da Controladoria-Geral da União contra uma mulher e o filho dela, um menino de 4 anos, no estacionamento de um prédio residencial em Águas Claras, no Distrito Federal. O presidente afirmou que determinou a abertura de um processo interno para expulsar o agressor do serviço público.

“A agressão covarde de um servidor da Controladoria-Geral da União contra uma mulher e uma criança, divulgada em vídeo pela Imprensa, é inadmissível e precisa de uma resposta firme do Poder Público, considerando tratar-se um servidor federal. Por isso determinei ao ministro Vinícius de Carvalho, controlado-geral da União, a imediata abertura de processo interno para responsabilização e expulsão do agressor do serviço público”, disse Lula através da rede social X (antigo Twitter).

Lula terminou dizendo que não fechará os olhos aos agressores de mulheres e crianças e afirmou que toda forma de violência contra mulheres é um “compromisso e uma prioridade” no governo federal.

Relembre o caso

Um auditor federal da Controladoria-Geral da União (CGU) foi flagrado agredindo uma mulher e o filho dela, um menino de 4 anos, no estacionamento de um prédio residencial em Águas Claras, no Distrito Federal. As agressões ocorreram por volta das 19h40 do dia 7 de dezembro e foram registradas em vídeo, que circulou nas redes sociais e chegou às autoridades por meio de denúncia anônima.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o homem, de 49 anos, não é pai da criança, mas era namorado da mãe do menino, uma mulher de 40 anos. De acordo com o relato policial, o casal havia retornado de uma viagem no dia da agressão. Durante o trajeto, o agressor já teria atingido a criança com uma chinelada durante o banho. No estacionamento do prédio onde ele mora, as agressões teriam sido motivadas porque o menino não quis sair do colo da mãe.

A denúncia foi recebida pela Divisão de Controle de Operações Especiais (Dicoe) da PCDF, acompanhada das imagens das agressões. Uma equipe policial foi até o endereço informado e foi recebida pelo porteiro e pelo subsíndico do edifício, que acompanharam os agentes até o apartamento do suspeito. No local, o homem autorizou a entrada da equipe.

Aos policiais, o auditor alegou que havia encerrado o relacionamento com a mulher e que os dois se desentenderam, entrando em vias de fato. Ainda conforme a ocorrência, o próprio agressor ligou para a ex-namorada e repassou o telefone a uma agente da delegacia. Na conversa, a vítima afirmou que havia terminado o namoro e que não desejava registrar ocorrência contra ele.

BAND.COM



COMPARTILHE AGORA



OUTRAS NOTÍCIAS

Rolar para o topo