A mulher que ateou fogo na própria residência na cidade de Patos, no último dia 31, teve uma parada cardíaca e faleceu nesta terça-feira (10). Kelly Keltylly Faustino Lucena de 33 anos, estava internada no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, desde o dia 2 de junho com queimaduras graves. Ela, a mãe dela Maria Faustino, de 58 anos e o filho, um bebê de 1 ano e 4 meses foram transferidos do Hospital Regional de Patos depois de darem entrada na unidade de saúde vítimas de um incêndio na residência da família.
Segundo informações da Polícia Civil, a principal suspeita é de que Kelly tenha provocado o incêndio, depois de ter discutido com o homem com quem mantinha um relacionamento.
Conforme a médica, Isis Lacerda, Kelly estava com quadro clínico delicado a dois dias, “Ela era a vítima mais queimada, com 65% do corpo comprometido. Havia queimadura de face e pescoço, que agrava a situação clínica. Ela já estava com o estado de saúde grave há dois dias. Ontem, ela teve febre, sem conseguir manter a pressão e sem diurese, então já era uma paciente que caminhava para a falência múltipla e para o óbito” relatou.
A criança continua internada em estado grave na UTI do Hospital de Trauma e segundo a médica não há previsão de alta para o menino: “As vítimas passaram muito tempo dentro da residência para serem retiradas, inclusive o motivo do bebê ter sido entubado foi esse, ele inalou fumaça. As queimaduras da criança são em poucas áreas: a face, a mão e o pé, mas ele inalou fumaça, então a queimadura é inalatório. Por enquanto, não tem previsão de alta para a criança” disse Lacerda.
Kelly é a segunda vítima do incêndio a falecer. Na última quarta-feira (4), Maria Faustino morreu com 50% do corpo queimado.
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