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Após condenação de assassino, mãe diz que ‘Rebeca pode descansar’

Publicado: 01/03/2019

Tereza Cristina conta que foi doloroso acompanhar o julgamento (Foto: Reprodução/TV Correio)

“Agora minha filha pode descansar e eu posso tocar minha vida para frente”. Foram essas as palavras de Tereza Cristina, mãe de Rebeca, após a justiça condenar a 31 anos de reclusão Edvaldo Soares da Silvapelo estupro e assassinato da vítima. O crime aconteceu em 2011. Rebeca Cristina tinha 15 anos.

“A Justiça foi feita. Minha filha agora pode descansar e eu tocar minha vida para frente, até porque eu tenho um outro filho pequeninho”, disse Tereza Cristina, emocionada e com um urso de pelúcia que pertencia a Rebeca nas mãos.

Rebeca foi raptada enquanto caminhava para a escola e foi achada morta em um matagal. Análises periciais confirmaram que ela foi violentada sexualmente antes de ser morta com um tiro na cabeça. Edvaldo Soares da Silva, mentor e coautor do crime, era padrasto da adolescente.

Tereza Cristina contou como foi presenciar o julgamento do ex-companheiro e assassino da filha. “Está muito difícil ficar ali. Tem hora que eu não consigo nem olhar, eu baixo a cabeça, não consigo encarar. Está muito difícil ouvir tudo que eu estou ouvindo”, disse.

No interrogatório, Edvaldo negou ser responsável pelo crime que vitimou Rebeca e disse que tratava a vítima como filha. “Sou inocente isso é uma tentativa de dar satisfação a sociedade. Me colocaram como bode expiatório”, tentou justificar o réu.

Ao Ministério Público, no entanto, não restavam dúvidas de que Edvaldo era culpado. O promotor do caso, Marcus Leite, disse que a condenação do réu aconteceu a partir “das provas produzidas, pela investigação demorada, mas que chegou a concretude dos fatos”.

Rebeca
Juiz Marcos William leu sentença a Edvaldo depois de 14 horas de julgamento (Foto: Reprodução/TV Correio)

Defesa vai recorrer da decisão

Após a condenação no tribunal, Edvaldo retornou para a sede do 1º Batalhão da Polícia Militar. O advogado de defesa, Vagner Veloso, disse que vai recorrer da decisão. Ele sustentou que o júri condenou um inocente. “A análise que se faz é que a decisão é contrária a prova dos autos. A defesa já fez a manifestação de apelação, vamos aos tribunais e vamos ainda continuar na busca de justiça por Edvaldo”, disse.

Portal Correio

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