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Comandante do 2º BPM faz balanço das prisões em CG, mas se diz preocupado com o alto número de reincidências 

Publicado: 11/12/2018

 

Tenente-Coronel Cristovão Lucas, nos estúdios da Caturité FM. (Foto: Rafael Augusto)

Em entrevista à Rádio Caturité FM o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Campina Grande, Tenente-Coronel Cristovão Lucas, fez um balanço das atividades desenvolvidas a frente da corporação. Segundo o comandante, a Polícia na cidade tem desenvolvido um intenso trabalho de apreensão de drogas e prisão de vários criminosos, mas que infelizmente enfrenta dificuldades pela índice de reincidências. “O nosso esforço e o da sociedade tem que ser para que as pessoas não enveredem por esse mundo do crime”, disse, frisando que cerca 60 mil pessoas morrem de forma violenta por ano no Brasil.

Segundo o Coronel Lucas, a Paraíba é o único estado brasileiro que tem diminuído há sete anos o número de homicídios, a ponto de que alguns estados tem copiado a política de segurança implantada por aqui, citando o bom desempenho do programa “Paraíba unida pela paz”. “Nós não fazemos ações policiais de qualquer forma, existe um estudo feito pelos nossos analistas que nos indicam como devemos e aonde atuar”, destacou.

A questão da impunidade, algo que ele cita como um dos responsáveis pelas reincidências, o comandante diz que essa é uma questão preocupante, mas diz ter esperança para que a partir do ano que vem isso mude, no governo do presidente Jair Bolsonaro(PSL). Dentre as pautas, o Tenente defende que os condenados por crimes hediondos cumpram a pena integralmente. “Essa história de regressão da pena, em que o sujeito tira um tempo no regime fechado, e depois vai para o semi-aberto e em seguida o aberto, de certa forma acaba estimulando a impunidade”, desabafa.

O policial defende que todas as forças policiais no Brasil tenham a sua força validada. “É um esforço muito grande para se prender um criminoso, e quando você ele saindo, às vezes, primeiro que a guarnição, isso realmente é algo que desmotiva. E nós oficiais temos que trabalhar muito para que os nossos soldados não baixem a cabeça”, frisa, mas em seguida dizendo que a partir do ano que vem ocorram mudanças significativas no Código Penal.

PORTE DE ARMAS – Uma das bandeiras defendidas pelo presidente eleito é a flexibilização da posse de armas. O Coronel Lucas diz que se caso isso for implantado será apenas para defender o direito da propriedade privada, mas não para portar em via pública. “Mas precisa ser feito um trabalho muito minucioso, para que não se permita a qualquer pessoa ter uma arma”, disse, mas salientando que “ter arma nem sempre é sinal de proteção”. “Eu acredito que o programa que o novo governo federal pretende implementar, seria nesse caso a posse de armas para que o sujeito possa se defender, estando na sua residência com a sua família”, finalizou o tenente-coronel Cristovão Lucas.

Redação

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