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Mãe que denunciou vacinação indevida em Lucena diz que crianças tiveram reações e prefeitura não deu suporte

Fernanda Lira afirmou que seu filho mais velho teve tontura e fraqueza e que não o levou para UBS por perder a confiança na prefeitura.

Publicado: 17/01/2022

Foto Ilustrativa

Em depoimento para o Ministério Público Federal (MPF) nesta segunda-feira (17), a agricultora e manicure Fernanda Lira, que denunciou a aplicação de vacinas contra covid-19 para adultos em crianças de Lucena, afirmou que soube de casos de crianças que tiveram reações adversas após receberem o imunizante vencido, citando inclusive o exemplo de seu filho mais velho que sofreu com tontura e fraqueza durante dois dias.

Além disso, ela contou que a prefeitura não deu qualquer suporte e que a nota que a gestão divulgou sobre o monitoramento das crianças é falsa. Fernanda também informou que decidiu não levar o filho com sintomas adversos para a UBS por perder a confiança nos profissionais que trabalham na unidade de saúde.

Ainda de acordo com o depoimento, Fernanda afirma que soube da vacinação através de uma mensagem divulgada por uma agente comunitária de saúde (ACS) em um grupo no WhatsApp. Aos membros do grupo foi avisado que no dia 7 de janeiro ocorreria o “Dia D” de vacinação contra a covid-19 em crianças.

Com a repercussão do caso, o secretário de Saúde de Lucena, Antônio Paulo, foi exonerado nesta segunda-feira (17). A denúncia foi feita nas redes sociais e publicada em primeira mão pelo ClickPB na última sexta-feira (14). Além de Fernanda, o MPF já ouviu a agente comunitária e uma técnica de enfermagem. Amanhã, o órgão vai ouvir o prefeito Leo Bandeira.

Por Rafael Andrade

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