O período junino ainda nem começou, mas Sandra Valdete de 48 anos já deu início a sua venda dos bonecos de pano e de palha. Sua barraca fica logo no início da Feira Central de Campina Grande, onde trabalha há 35 anos. Valdete, demora cerca de quinze minutos para produzir uma peça de palha e garante que o artesanato é sucesso entre os turistas que passam por aqui.
A prefeitura da cidade, só ano passado registrou cerca de R$200 milhões de reais gerados e mais de 3 mil empregos temporários foram provocados por esse número.
Pedro Pereira da Silva (53) nasceu em Mogeiro (PB), chega na Feira Central por volta das quatro e meia da manhã e se retira às cinco da tarde. Vende milho tem vinte e cinco anos e afirma: ”meu milho e de qualidade, bem novinho”.
O mês de Junho é tempo de colheita do milho e por isso o legume é tão esbanjado nessa temporada. Alem disso, ele também é o ingrediente mais usado nos pratos durante o São João, seja assado, seco, em forma de pamonha ou de canjica. A espiga de milho do seu Pedro vem lá de Mirim (PE) e custa vinte reais cinquenta espigas.
O Maior São João do Mundo é patrimônio histórico e cultural da cidade de Campina Grande. A Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico Rosália Lucas, frisa que com a diversidade de atrações a estimativa é que tenhamos cada vez mais números expressivos para a economia da cidade. Conhecido nacional e internacionalmente, o São João de Campina Grande promete trazer muito forró e alegria até o dia 7 de Julho.
Breno Marcondes