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Presidente da CDL-CG não descarta possibilidade de voltar a se candidatar, e defende reforma da previdência

Publicado: 16/05/2019

Arthur Bolinha, na Caturité FM. (Foto: Josusmar Barbosa)

Em entrevista ao RC Notícias, da Rádio Caturité Caturité FM, nesta quinta-feira(16), o empresário e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande(CDL-CG), Arthur Almeida(Bolinha), voltou a defender a proposta de reforma da previdência do governo federal. No entendimento do empresário há uma má vontade por parte do congresso com a proposta do presidente Bolsonaro, e uma espécie de tentativa de “barganha” do congressistas em troca de cargos.

“A reforma vai ser boa ou ruim, vai depender se o governo vai conversar comigo. Então você não está pensando na reforma. O poder executivo apresentou a proposta, o ministro foi explicar o que era, eles(deputados e senadores) tem as assessorias deles. Qual o diálogo?”, questionou Bolinha, sobre as informações que Bolsonaro não tem dialogado com o Congresso para votar a reforma.

“O governo (de Bolsonaro) foi eleito para não se submeter a isso. E fica essa queda de braço, a economia do país agonizando, estamos na eminência de ter uma recessão técnica, porque esse trimestre fechou no negativo, e se nesse segundo trimestre fechar também, e caminha pra isso, estamos tecnicamente em recessão”, destacou o empresário, reforçando a urgência na votação da reforma.

“A proposta da reforma da previdência dá as condições reais para o Brasil voltar a crescer e se desenvolver. […] Agora, se o Congresso não faz a parte dele, qual a responsabilidade do governo?”, questionou.

Bolinha falou sobre a reforma da previdência, na Caturité FM. (Foto: Josusmar Barbosa)

“Foram décadas de aparelhamento, colocaram pessoas especificamente com a função de roubar o país. Cada pessoa foi colocada de forma estratégica pra alimentar esse mecanismo e roubar o país, e as pessoas precisam estar atentas a isso”, assinalou o presidente da CDL.

Sobre suas pretensões políticas, Bolinha anunciou que se desfiliou do PPS por divergências de opiniões, e para ter mais “liberdade”. “Todas as vezes que ia falar, alguém chegava e dizia que eu não poderia falar, porque sou filiado ao PPS, e isso me incomodava muito”, frisou.

Ele desconversou quando indagado se vai se filiar a outra legenda, mas que as circunstâncias podem possibilitar. “Independente de estar filiado ou não, nunca vou deixar de falar aquilo que eu acho melhor para o meu país. A gente tá no mesmo barco”, falou.

“Eu como comerciante que sou preciso que as pessoas tenham dinheiro no bolso, e muito dinheiro, para chegar na minha loja e comprar. Sem dinheiro no bolso, as pessoas não vão comprar, eu não vou vender e vou quebrar. Eu tenho essa consciência, e é por isso que brigo, e às vezes arrumo até inimizade”, completou.

Redação

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