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Projeto de João Dantas cria política de diagnóstico e tratamento da Síndrome da Depressão na Rede Pública de Saúde

Publicado: 03/09/2019

Com o inicio do “Setembro Amarelo”, mês dedicado para prevenção do suicídio, o vereador João Dantas (PSD) relembrou o Projeto de Lei 128/2019 de sua autoria que está tramitando na Câmara Municipal de Campina Grande desde abril deste ano, onde cria na Rede Pública de Saúde do Município, a Política de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome da Depressão.

Os objetivos do projeto de lei protocolado na Casa de Félix Araújo são; detectar a doença ou evidências de que ela possa vir a ocorrer, visando prevenir seu aparecimento; efetuar pesquisas visando o diagnóstico precoce da depressão e seus distúrbios; evitar ou diminuir as graves complicações para a população decorrentes de desconhecimento acerca da depressão e seus tipos; aglutinar ações e esforços tendentes a maximizar seus efeitos benéficos; Identificação, cadastramento e acompanhamentos de pacientes da rede pública diagnosticados com depressão; conscientização de pacientes e de pessoas que desenvolvam atividades juntos as unidades de saúde municipais quanto aos sintomas e a gravidade da doença; abordagem do tema quando da realização de reuniões, como forma de disseminar as informações a respeito da doença.

Dantas explicou que entende-se por Síndrome da Depressão os diferentes distúrbios afetivos que geram tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que levam ao vazio existencial e pensamentos suicidas.

Segundo o vereador, por muito tempo as pessoas tiveram a famigerada e repugnante ideia de que a depressão era uma demonstração de fraqueza, no entanto, felizmente no campo hodierno sabe-se que esta é uma doença, a qual pode gerar consequências desastrosas como o suicídio, que aumentou consideravelmente entre os adolescentes. Assim, convém discutir as principais causas da depressão entre os jovens e adultos.

“Vale apena ressaltar que a depressão, em muitos casos, é negligenciada enquanto doença resultando em um diagnóstico tardio e agravamento do quadro depressivo. Isso acontece porque existe um preconceito ao estigmatizar o depressivo como preguiçoso e desanimado. À vista disso, o próprio indivíduo tenta camuflar a doença, fingindo que tudo está bem, com o objetivo de não receber julgamentos, assim, tornando a doença ainda mais perigosa segundo especialistas da Organização Mundial de Saúde”. Concluiu João Dantas..

Texto: André Gomes – Jornalista (DRT: 3902/PB)

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