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Romero nega exonerações, mas alerta: “Se precisar cortar prestador de serviço, cortarei”

Publicado: 10/11/2017

Romero Rodrigues (Foto/assessoria).

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) desmentiu, nesta sexta-feira (10), os boatos de que haveria demissões em massa, na prefeitura da cidade, sobretudo de temporários e prestadores de serviço, mas admitiu que, se houver a necessidade, ele fará cortes de servidores sim.

Segundo ele, assim como fez o governo federal, o governo estadual e outros governos municipais, a realização de cortes é necessária em função da crise econômica que assola o país.

“Sempre que tiver necessidade de realizar os cortes, eu vou realizar os cortes, sem delegar nem transferir essa responsabilidade para ninguém. Eu não vou transferir responsabilidade, nem de questão de ônus nem da questão do bônus de administrar, então, portanto, quando for preciso ajustar nós vamos estar ajustando, em diária, em hora extra, no próprio salário, com já fiz. Se precisar cortar prestador de serviço nós vamos cortar, mas dentro do processo normal, sem essa pressão, sem essa mentira que de certa forma setores pequenos que recebe algum tipo de recomendação”, disse.

A delegação dessa missão, todavia, não será repassada para ninguém. Romero adiantou que, como prefeito, se responsabiliza tanto pelo ônus quanto pelo bônus de administrar. Ele também negou a informação, vazada em um áudio atribuído ao secretário Tovar Correia Lima (PSDB), de que na próxima segunda-feira (13) haveria demissões.

“Não existe isso. Mas quando for necessário fazer ajuste nós vamos fazer ajuste, até porque o ajuste é necessário em função da crise econômica, porque eu vou continuar fazendo na prefeitura de Campina Grande a gestão, não vou fazer política nem politicagem, quando for preciso cortar nós vamos cortar para ajustar, como faz o governo federal, como tem feito o Estado e como faz muitos municípios paraibanos e brasileiros, dentro de um processo normal, natural e sem transferir responsabilidade para quem quer que seja. Eu sei assumir os meus atos. Quando for preciso eu vou cortar, como cortei o meu próprio salário em 40%, em um passado recente. No setor que for necessário, para fazer jus a uma questão de crise econômica, se for preciso nós vamos fazer”, arrematou.

O número de servidores que deverão passar pela tesourada, para que a prefeitura realinhe as contas públicas, no entanto, não foi divulgado. Nos bastidores fala-se em dois mil comissionados prestes a serem exonerados da administração municipal.

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