
Foi aprovado na última terça-feira (16) durante Sessão Remota da Câmara Municipal de Campina Grande, o Projeto de Lei Ordinária 055/2019 de autoria do vereador João Dantas (PSD), que estabeleceu como símbolo oficial do município, a obra “Fundação De Campina Grande”, uma pintura em óleo medindo 90 (noventa) por 60 (sessenta) centímetros que retrata o instante em Teodosio de Oliveira Ledo instalou os índios Ariús na aldeia Cariri da Campina Grande no ano de 1697.
Segundo o Projeto aprovado, a obra de autoria do historiador e artista plástico Vanderley de Brito deverá ilustrar todo material didático referente à história da fundação do município de Campina Grande nas escolas públicas e privadas. A lei estabelece ainda que o quadro ficará sob posse do Instituto Histórico de Campina Grande.
O quadro retrata a aldeia de Campina Grande no ano de 1697, tendo ao fundo a lagoa natural do Riacho das Piabas, que depois viria a receber paredes de retenção e se transformar no Açude Velho, e no plano mais fundo se destaca a Serra de Bodopitá disposta horizontalmente, indicativos orográficos que sugere caracterizar o lugar da campina grande antes de se tornar uma povoação. No quadro ainda estão representados; a figura de Teodósio de Oliveira Lêdo, os índios Ariús e membros da comitiva luso-brasileiras.
Sobre a fidelidade histórica da obra, o editor do Blog Retalhos Históricos de Campina Grande, Emmanuel Sousa, afirma que; “Diante da expressividade do traço, da riqueza nos detalhes dos personagens e no cenário apresentado, podemos conceituar esta magnífica obra de arte, da autoria do Prof. Vanderley de Brito, como algo muito próximo de uma realidade visual daquele momento que representa o marco fundamental da nossa Rainha da Borborema.”. Afirmou.
A memorialista Maria Ida Steinmüller, primeira presidente e presidente de honra do Instituto Histórico de Campina Grande foi quem custeou o material e molduração com o objetivo de valorização da história local. A tela foi exposta pela primeira durante evento na noite de 17 de dezembro de 2018 na Casa Paisá, bairro do São José, em Campina Grande, antes de ser entregue ao acervo do Instituto Histórico de Campina Grande. “Já tinha visto o desenho à lápis, e depois soube que Vanderley era artista plástico e sugeri para que ele fizesse a pintura em um quadro. Acompanhei todo o processo, entusiasmada com a evolução do trabalho a emoção foi se elevando e já deslumbrando que a obra deveria ser reconhecida como fato histórico, Quando pronta ele me trouxe para aprovação e me explicou toda a fundamentação histórica, o que dizer senão PERFEITA! De imediato o professor Vanderley fez a doação para a pinacoteca do Instituto Histórico de Campina Grande que será exposta na sede. O valor da obra é inestimável e a minha felicidade, ainda maior.” Comentou Ida.
João Dantas que também é membro do Instituto Histórico de Campina Grande, ocupando a cadeira que tem como patrono o poeta Ronaldo Cunha Lima, afirma que sua propositura surge com base no parágrafo segundo do artigo 13 da Constituição Federal, onde estabelece que cada município poderá estabelecer seus símbolos oficiais. “Queremos adotar a pintura do artista Vanderley de Brito como símbolo oficial do município, da mesma forma que a pintura “Independência ou Morte” do artista paraibano Pedro Américo é considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da independência do Brasil, sendo o gesto oficial da fundação do Brasil”. Explicou o vereador.
Assessoria de Imprensa
André Gomes (Jornalista DRT. 3902/PB)
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