O pré-candidato a prefeito de Esperança, Paizinho Bronzeado, em entrevista ao Programa Se Liga PB, na manhã desta segunda-feira (04), descartou a possibilidade de aliança com o grupo do prefeito Nobinho Almeida (PP), e mencionou seu “distanciamento” com o superintendente do DNIT/PB e ex-deputado Arnaldo Monteiro.
O empreendedor, filho do falecido deputado Armando Abílio e da ex-vice-prefeita Rosa Bronzeado, surpreendeu ao anunciar seu afastamento do grupo de oposição liderado por Arnaldo Monteiro, na última sexta-feira (02), e se lançar pré-candidato pelo Republicanos.
“Já vinha conversando com o Republicanos e tomei a decisão de deixar o MDB”, afirmou.
Paizinho explicou que de início teve uma conversa com o ex-deputado comunicando sua decisão de pré-candidatura que o deixou bastante animado, porém, uma semana depois, soube que a chapa já estaria formada, o deixando bastante ferido. Ele contou que começou a perceber que estaria sendo ignorado e tomou a decisão de sair da legenda.
“Contive a insatisfação de saber nos bastidores que a chapa já estaria definida, mas confiei na conversa que tive e continuei. Só que essa conversa foi tomando grandes proporções, e de repente começou um clima de hostilidade sem explicação. Fui ignorado por completo, e agora chegou o momento”, destacou.
Bronzeado revelou que, após o anúncio de saída dos quadros do MDB e do “distanciamento” com Monteiro, foi procurado pelo prefeito Nobinho, que o convidou para fazer parte do grupo de situação. Segundo ele, não aceitou o convite e deixou claro que não concorda com o modelo de administração atual e por isso não poderia se aliar ao gestor.
“O trato de Nobinho foi muito respeitoso, com Arnaldo não existe. Nobinho me procurou e me convidou para me filiar ao PP, agradeci e disse que vou para a disputa. Descarto essa possibilidade porque eu não concordo com a forma com que o grupo administra”, pontuou.
Paizinho, apesar de estar fora do MDB, não chegou a descartar uma composição com o superintendente do DNIT/PB, e reforçou que tudo depende de diálogo mediante o desejo da população e conversa franca.
“No momento que coloco meu nome pela oposição não preciso de Arnaldo para ser candidato, nem ele precisa de mim para ser candidato. Então tem que ser uma relação de diálogo e respeito”, disse. “Eu não aceito imposição de nada, porque não existe essa relação de dependência de qualidade nenhuma, nem de um lado, nem de outro. Hoje eu sou pré-candidato pelo Republicanos e em julho, se o nome dele tiver melhor ou se o melhor for o meu, espero conversa e diálogo apenas”, concluiu.
Redação