Pediatra Fernando Cunha Lima está há mais de três dias foragido após ter prisão decretada pela Justiça da Paraíba

Cunha Lima, que atuava em João Pessoa, foi acusado de abusos ocorridos em seu consultório, localizado no bairro do Bessa, onde atendia diversas famílias.

Publicado: 08/11/2024

FOTO: REPRODUÇÃO

O médico pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de abuso sexual contra diversas crianças, continua foragido há mais de três dias. O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou sua prisão preventiva na última terça-feira (5), após a Câmara Criminal acolher um recurso do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Cunha Lima, que atuava em João Pessoa, foi acusado de abusos ocorridos em seu consultório, localizado no bairro do Bessa, onde atendia diversas famílias.

Segundo as investigações da Polícia Civil da Paraíba (PCPB), o médico não foi encontrado em sua residência ou consultório após a expedição do mandado de prisão. A defesa das vítimas, representada pelo advogado Bruno Pontes Girão, manifestou frustração com a fuga do acusado, enfatizando que a demora na decretação da prisão pode ter facilitado a evasão de Cunha Lima.

“A situação é muito grave e lamentável. Desde o início, as provas contra ele foram contundentes, com depoimentos consistentes de vítimas e testemunhas, além de laudos periciais”, afirmou o advogado Girão, em entrevista à rádio 100.5 FM. Ele destacou que o caso envolve, até o momento, cerca de dez vítimas, incluindo crianças e adolescentes. O advogado também relatou que, após o pedido de prisão ser amplamente divulgado, novas vítimas procuraram a polícia para formalizar denúncias contra o pediatra.

As investigações, que estão em andamento há meses, revelaram que as ações do médico se estendem por décadas, com relatos de vítimas de diferentes idades e localidades. Em alguns casos, as mães das crianças relataram que presenciaram atos suspeitos durante o atendimento médico. Girão ainda pontuou que as provas são robustas, incluindo laudos periciais e registros fotográficos, e que as investigações mostram indícios de um padrão de abuso que o advogado classifica como “hediondo”.

PB Agora

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