A Petrobras informou nesta segunda-feira (20) que reduzirá o preço da gasolina para as distribuidoras em 4,9%. Com a medida, o valor médio de venda da empresa nas refinarias passará a ser de R$ 2,71 por litro, uma queda de R$ 0,14 por litro.
Esta é a segunda redução no ano. A anterior ocorreu em junho, quando a estatal diminuiu o preço em R$ 0,17, para R$ 2,85 por litro. Segundo a Petrobras, o recuo acumulado em 2025 chega a R$ 0,31 por litro, o que representa 10,3% de redução.
Para o diesel, a companhia informou que manterá, por enquanto, os preços atuais de venda às distribuidoras. Desde março de 2025, o combustível já passou por três reduções. Considerando a inflação, o valor acumulado desde dezembro de 2022 registra queda de 35,9%.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou nas redes sociais sobre a trajetória dos preços do petróleo. Sem entrar em detalhes, ela publicou um gráfico com a cotação do barril em queda, afirmando que “uma figura vale mais do que muitas palavras”.
Com o novo ajuste, de acordo com dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), os preços praticados pela Petrobras se igualam aos do mercado internacional. Até então, a estatal vendia gasolina 8% acima da paridade internacional, percentual que vinha variando entre 7% e 10% nas últimas semanas. Já no caso do diesel, a empresa comercializa o produto entre 3% e 6% mais barato que o mercado externo.
Segundo o analista Pedro Rodrigues, sócio do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), o preço do petróleo iniciou a segunda-feira em queda, cotado a US$ 61,05 o barril. Ele destacou que as tensões entre Donald Trump e a Índia sobre as importações de petróleo russo, somadas ao conflito comercial entre Estados Unidos e China, têm pressionado o mercado.
Rodrigues observou ainda que a Agência Internacional de Energia (IEA) projeta um superávit global de petróleo em 2026, o que reforça a tendência de queda dos preços. A estimativa é que a oferta global cresça 3 milhões de barris por dia em 2025, enquanto a demanda deve aumentar apenas 0,7 milhão de barris por dia.
Fonte: Paraíba.com.br










