A policial civil Giovanna Cavalcanti Nazareno foi presa na noite desta sexta-feira (8), suspeita de atirar no próprio marido. Segundo o boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar, ela sofreu um surto, sacou a arma e atirou. Em seguida, socorreu o companheiro e o levou para o Hospital Geral de Palmas (HGP).
A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso foi registrado, e a servidora foi autuada em flagrante pelo crime de lesão corporal grave, na presença da corregedoria. Disse que atualmente ela se encontra sob custódia da Polícia Civil, aguardando manifestação judicial. O g1 tenta contato com a defesa de Giovanna.
O caso aconteceu na noite desta sexta-feira (8). Internado na sala vermelha do hospital, o homem relatou que estava em uma pizzaria comemorando o aniversário do pai. Informou ainda que foi até a casa, onde vive com a companheira, onde houve uma discussão.
No documento diz que Giovanna ficou chateada pelo fato de o companheiro ter ido à pizzaria sem ela “e que em total desequilíbrio em decorrência de surto psicótico, pois a mesma, segundo a vítima, está passando por problemas profissionais, sacou sua arma e efetuou um disparo de arma de fogo”, complementa.
O tiro acertou no ombro da vítima, que foi socorrida. A polícia soube do caso após o marido dar entrada no HGP.
Policial civil envolvida em polêmica
Giovanna Cavalcanti se envolveu em uma polêmica dias atrás, ao usar as redes sociais para fazer denúncias de assédio moral e sexual contra o delegado Cassiano Ribeiro Oyama, chefe da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Palmas.
Giovanna disse que trabalhou na 2ª DP entre 2021 e 2022. No vídeo, a servidora relatou uma sequência de situações abusivas que já tinham sido denunciadas à corregedoria. Segundo ela, os assédios começaram aos poucos e como brincadeiras.
“Começava a falar da minha aparência, do meu modo de vestir. Ficava fazendo brincadeiras meio bobas: ‘porque você não usa saia?’, ‘porque não usa vestido?’. ‘Você está vindo parecendo um machão’. Foram coisas corriqueiras que começaram aos poucos”, contou.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil apura as denúncias e o procedimento é sigiloso. O delegado nega as denúncias e afirma que se trata de uma “falácia fantasiosa” e de uma “narrativa” criada depois que a servidora não conseguiu ser transferida.
Por G1 Tocantins