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Alunos de Comunicação da UFCG denunciam falta de estrutura e equipamentos; coordenação confirma descaso

Publicado: 20/11/2017

A reitoria da UFCG ainda não se manifestou.

Os alunos que estudaram por uma vaga no curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) não imaginavam que iriam se deparar com uma estrutura caótica, com relação aos equipamentos de multimídia. A habilitação oferecida é Educomunicação, um curso pioneiro no estado que, necessita, por se tratar de comunicação e suas habilidades, de laboratórios multimídia de rádio, TV e fotografia.

A aluna Yasmin Amélia usou as redes sociais para chamar a atenção da sociedade com relação a ausência de equipamentos para desenvolver disciplinas importantes, a exemplo de fotografia. De acordo com Yasmin, dentro do curso só existe uma câmera profissional e, por cima, danificada. “Dentro do curso só existe uma câmera profissional (que está danificada) para aula prática de três turnos”. Ela ainda explica que os alunos estão aprendendo com seus próprios aparelhos portáteis: “Nós estamos “aprendendo” teoria e praticando com câmera de celulares”, denuncia nas redes sociais.

A aluna também explica sobre a importância do curso e, enfatiza, que essa linha de formação no país (bacharel) só existe na UFCG. “O curso de Educomunicação é um ramo recente na área de comunicação social. Essa linha de formação só existe aqui na UFCG”, destaca a importância.

Outro aluno, em contato com nossa redação, que não quis ter a identidade revelada, confirmou também os problemas. “Estamos sem equipamentos. Até os computadores estão sem os programas para desenvolvermos disciplinas que necessitam dessas tecnologias. É um descaso total”, aponta.

Mantemos contato com a coordenação do curso. A coordenadora professora Dra. Lígia Carvalho confirmou que os problemas são existentes e desde 2012 que solicitações foram feitas ao centro de humanidades. “Sim, existe esses problemas e os alunos estão denunciando nas redes sociais. Desde 2012 que solicitamos ao centro de humanidades equipamentos”, confirma.

A professora também destacou que recentemente tem lutado para conseguir com a própria reitoria. “Recentemente tentamos contato com a própria reitoria, mas até agora nada”, lamenta.

Ela ainda confirma as denúncias dos alunos e fala dos prejuízos causados no ensino. “Estamos apenas com duas câmeras fotográficas a disposição de 220 alunos matriculados no curso. Eles não sofrem prejuízos com as aulas teóricas, no entanto, necessitamos das aulas práticas, onde utilizamos equipamentos multimídia e, confesso, que o maior prejuízo é quando chegarem ao mercado de trabalho”, desabafa.

Até o fechamento dessa matéria o centro de humanidades da UFCG nem a reitoria se manifestaram.

Da redação.

 

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