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Finanças Pessoais: Especialista orienta o uso do 13º para quitar dívidas e investir no fim do ano

Publicado: 03/12/2021

Festas de Natal, Fim de ano, e muitos querem aproveitar e entrar no ano com um móvel ou eletrodoméstico novo, reformar a casa, fazer uma viagem ou dar um presente. Entretanto, o risco de começar o ano endividado é grande, e nessas horas, cautela é sempre bem-vinda.

Para o professor Olacyr Cavalcanti, coordenador do curso de Administração e Contabéis do Centro Universitário Maurício de Nassau, é importante primeiro quitar as dívidas, e se sobrar algum dinheiro, pensar nas compras. “Priorizar o pagamento de dívidas. Como existe juros em toda dívida, o mais importante é sair desse “ciclo vicioso”. Muitas vezes um 13º pode fazer você respirar para o que vem no início do ano novo”, orienta o professor.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), a previsão é que em 2021, cerca de 12 milhões de brasileiros vão terminar o ano de 2021 endividados. Segundo o especialista, a dica é deixar as compras para o mês de janeiro, já que a maioria das lojas realizam liquidações, e daí, é possível conseguir comprar com um valor até mais em conta.

-Adiar as compras para pagar parte das dívidas já é um bom começo pra que haja “caixa” para as contas de início de ano. Além disso, compras em janeiro podem ser uma boa opção devido as liquidações das lojas. As pessoas precisam entender que as dívidas fazem parte da vida e que ela ajuda o consumidor a ter crédito na praça. Só não pode deixar que elas tomem conta do seu orçamento. A palavra que pode bem definir esse ponto é “Equilíbrio” – sublinha.

Outra dica de Olacyr, especialmente se o consumidor achar que não tem controle sobre a sua vida financeira, é pensar duas vezes antes de adquirir um cartão de crédito. “Pague sempre o valor total: É proibido pagar o valor mínimo. Encontre cartões sem anuidade ou que forneçam bons benefícios”, sugere.

Quem vai receber ou já recebeu 13º salário, o professor Olacyr sugere que o recurso seja dividido da seguinte forma: 40% para as dívidas e 20% para investimentos e o que sobrar para comprar algo. “Negocie os débitos. As empresas estão sempre abertas a negociação, e muitas vezes com juros bem abaixo do que os cobrados no mercado”, pontua.

Com Assessoria

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