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MPPB pede que Arquidiocese da PB pague multa de R$ 300 mil por abuso sexual de adolescentes

Publicado: 23/01/2019

MPPB pede que Arquidiocese da PB pague multa de R$ 300 mil por abuso sexual de adolescentes (Foto: Arquivo pessoal)

A Justiça da Paraíba está julgando mais um processo de escândalo sexual envolvendo a Arquidiocese da Paraíba. Já são dois votos de desembargadores a favor de que a Igreja Católica no estado pague uma multa de R$ 300 mil no processo em que são apontados pelo menos 20 jovens vítimas, em Jacaraú, de abuso sexual que teriam sido praticados pelo padre Adriano José, o qual morreu em 2015. O caso continua em tramitação com a Arquidiocese como ré.

Em votação nessa terça-feira (22), o desembargador e relator do caso, José Ricardo Porto, votou favorável à condenação da Igreja Católica. O desembargador Leandro Santos acompanhou o voto. Já o desembargador Aluízio Bezerra, único voto ainda em falta, pediu vista do processo. Ou seja, já existe maioria pela condenação da Arquidiocese pelos abusos sexuais relatados.

Essa ação é movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e é paralela à ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que conseguiu na Justiça a condenação para que a Arquidiocese pague indenização de R$ 12 milhões pela exploração sexual de jovens. Nesse outro processo, pelo menos cinco religiosos foram acusados de pagar para fazer sexo com coroinhas e flanelinhas. Dom Algo Pagotto, ex-arcebispo na Paraíba, padre Rui Braga, que atua no Colinas do Sul ainda após as denúncias, padre Severino Melo, que pediu exoneração da Chefia de Gabinete de Conde após matéria do Fantástico sobre o caso, o monsenhor Ednaldo e o monsenhor Jaelson são os apontados pelos abusos. Eles negam e a Arquidiocese  evitou falar sobre o caso alegando segredo de Justiça.

O voto de Aluízio Bezerra deve ser dado na terça-feira (29) quando o caso será retomado. Os dois desembargadores que já votaram podem mudar o voto e, por isso, a condenação ainda não é tratada como certa, mesmo com maioria de votos.

O padre foi acusado de praticar orgias com adolescentes na casa paroquial. As informações que circularam pouco antes da morte do padre Adriano eram de que ele estaria em depressão após as denúncias serem divulgadas.  Ele foi afastado das funções sacerdotais em 2013 e encontrado morto em 2015.

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