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Presidente da FCDL-PB crítica política tributária do governo da PB, e diz que estado vem “perdendo negócios”

Publicado: 27/06/2019

Presidente da FCDL-PB, José Lopes da Silva Neto. (Foto: Renato Araújo)

A política do governo da Paraíba vem desacelerando o crescimento econômico do estado, e consequentemente impedindo a oportunidade de gerar mais negócios e empregos. É o que atestou, em entrevista ao RC Notícias, da Rádio Caturité FM, o presidente da Federação de Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba(FCDL-PB), José Lopes da Silva Neto, nesta quinta-feira(27).

O dirigente crítica o alto valor cobrado de ICMS no estado, exemplificando o caso de empresários do estado que estão indo adquirir veículos nos estados vizinhos, devido a uma política realizada pelo governo paraibano, de taxação maior do tributo na circulação de automotores, como carros, caminhões, lanchas e entre outros. ” Tendo em vista que aqui no estado estava pagando um imposto há mais, devido a carga tributária. Isso é inaceitável, em uma época de turbulência econômica como essa, que a gente venha se calar, diante desses absurdos”, pontuou.

“A Paraíba perdendo negócios, deixando de gerar mais empregos. Eu diria que o governo, seja de qual for a sigla partidária, ele tem que ser parceiro do comércio e da indústria”, criticou, complementando que faltou, por parte do ex-governador Ricardo Coutinho(PSB) e do atual João Azevêdo(PSB), um maior incentivo para gerar empregos nesses dois setores.

José Neto ainda fez duras pesadas críticas a emissão de notas fiscais no estado, contendo o número de CPF do consumidor, que segundo ele, praticamente “obriga o consumidor a fornecer o seu CPF, para as compras a partir de R$ 500, em qualquer estabelecimento do estado”.

“Caso você se negue o seu CPF, o estabelecimento comercial será multado. Olha que parceria bacana, entre governo e empresas?”, ironizou o dirigente. “É uma coisa inadmissível, que nós vamos fazer um chamamento ao presidente da frente parlamentar de incentivo ao comércio, nós vamos convocar a Assembleia para que se possa rever essa lei”, sublinhou, conclamando aos agentes públicos a revogação da medida.

“É inadmissível que você esteja passando por isso. Se você está comprando à vista, em dinheiro, em espécie, e faz uma compra acima de R$ 500, e se negar a fornecer o seu CPF, como é que o contribuinte deve ser multado? É uma coisa que realmente não tem nexo, e não deve existir”, afirmou, pedindo sensibilidade por parte de João Azevêdo, no tocante a essa política tributária, disse o presidente da FCDL-PB, José Lopes da Silva Neto, e salientando que muitos consumidores acabam migrando para o comércio eletrônico, devido aos altos preços nas lojas.

Redação

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