As trocas de farpas entre Ricardo Coutinho (PSB) e o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PMDB), estão cada vez mais pessoal.
Na última semana, o vice fez declarações de que o governador precisaria de um guindaste para içar a pré-candidatura do secretário de Recursos Hídricos João Azevedo, e que era importante que Ricardo explicasse a história do assassinato de Bruno Ernesto, em 2012, diretor de Infraestrutura e Suporte e coordenador do Programa Jampa Digital.
Em resposta as ilações de Manoel Júnior, em uma inauguração na cidade de Patos, Sertão, o governador insinuou à imprensa local que o vice-prefeito teria envolvimento na morte do advogado Manoel Matos, em Pedras de Fogo, que investigava a atuação de um grupo de extermínio no local.
RC ainda ameaçou ir à público contar o motivo do rompimento entre os dois, na época em que o governador ainda era prefeito da Capital.
– Manoel Júnior é conhecido nos meios. Ainda bem que eu não frequento onde ele frequenta e nem nunca quis, porque se ele fizer outro comentário desses, eu vou dizer publicamente porque ele rompeu comigo na Prefeitura de João Pessoa, qual foi a proposta que ele me trouxe e saiu com raiva com a resposta que eu dei. No time dele, eu não jogo. Eu disse a outro candidato e digo para ele também, que eu não rastejo no esgoto de ninguém, muito menos no esgoto que ele anda. Eu tenho meu nome limpo e sei o que é andar de cabeça erguida – disse.
Ricardo continuou desmentindo o suposto envolvimento com assassinato de Bruno Ernesto.
– Não sou envolvido com nada. Não tenho dúvidas, como Manoel Matos, lá em Pedras de Fogo, militante dos Direitos Humanos foi assassinado. E eu queria ouvir muito uma palavra de Manoel Jr a respeito disso, antes, claro que Eduardo Cunha fale, porque quando ele falar, provavelmente eu não vá ouvir sequer nenhuma palavra de Manoel Jr – disse.
*As informações são da Rádio Correio FM
