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SOLIDARIEDADE: Há sete anos internado no HU de CG, família de criança paciente com AME faz “vaquinha” para reformar casa

Publicado: 03/10/2019

Pedro Henrique Alves da Silva. 7 anos, paciente de AME internado há oito anos no HU de CG. (FOTO COM REPRODUÇÃO AUTORIZADA PELA FAMÍLIA)

A história de Pedro Henrique Alves da Silva, de apenas 7 anos de idade, mistura superação, ao mesmo tempo revolta e dor à sua família. Ele é doente de Atrofia Muscular Espinhal(AME), do tipo 1, diagnóstico que foi dado quando ele tinha apenas 26 dias de vida. Segundo relatos, quando o pequeno completou um mês de vida deu entrada na UTI do Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande.

“E até hoje a gente não conseguiu sair”, relata a mãe da criança, a dona de casa Madalena Alves Ferreira, 33 anos. Os aparelhos médicos, necessários para que Pedro possa ter uma vida melhor, estão sendo lutados pela família na Justiça, processo esse que tramita na 4ª Vara Federal de Campina Grande. Cansada de esperar pela demora da Justiça, Dona Madalena iniciou uma campanha pelas redes sociais, para conseguir arrecadar o dinheiro para melhorar a vida de seu filho.

“Eu falei com a advogada, que nos informou que vai demorar a sair, já que o juiz pediu uma série de documentos. A situação está difícil aqui dentro”, depõe a mãe pelos corredores do HU, conversando com a equipe do Se Liga PB. Ela ainda nos informa que na próxima segunda-feira, dia 7 de outubro, vai receber a resposta da Secretaria de Saúde de Campina Grande, aonde ele solicitou um dos tantos aparelhos. “Porque pela Justiça vai demorar muito e muito, e nós não temos mais psicológico para continuar aqui dentro”, afirmou.

Ela diz que é necessário fazer uma reforma da casa e do quarto dele, que fica no bairro Três Irmãs, em Campina Grande, e disse que após conseguir levar a criança para casa, vai ficar pagando uma fisioterapeuta e fonoaudiológa. “Eu não vou desistir de continuar lutando na Justiça, eu não vou desistir de jeito nenhum. Eu vou ficar me revezando com uma irmã minha, que mora no Sertão, e vamos ficar cuidando dele. É muito cansativo, mas nós não temos opção”, disse.

Ao lado de um dos irmãos, o pequeno Pedrinho espera ter sua casa reformada, e assim sair de dentro do leito hospitalar. (FOTO AUTORIZADA PELA FAMÍLIA)

A mãe, esperançosa na recuperação do filho, disse que vai utilizar um Instagram criado para arrecadar o dinheiro da causa. “São sessões que não são baratas, e todos os dias tem que ter. Nós estamos correndo atrás para que isso dê certo”, declarou ao portal.

Ela ainda nos fala que o pai da criança faleceu quando ele tinha apenas 10 meses de idade, e os poucos familiares ficam sem poder vir de outras cidades para visitar, devido à questão das distâncias e financeiras, mas que o apoio familiar será de suma importância nesse momento, por isso a luta para que a casa seja adaptada.

Perfil do Instagram @amepedrinho1, para conhecer mais a história do garoto. (Foto: Reprodução Instagram)

“É até uma terapia está ao lado dos familiares. Tem até estudos que comprovam isso. Hoje eu passo o dia todo com ele, e a noite ele fica nos cuidados da equipe, e a noite vou pra casa descansar”, explica Madalena, sobre a sua rotina. Devido aos cuidados com o filho, ela diz que não consegue sair para trabalhar.

COMO AJUDAR?

Para os interessados, que desejam ajudar de alguma forma, podem acompanhar as publicações através do Instagram @amepedrinho1, além de entrar em contato com sua mãe, através do whatsapp(83) 9 9952 6905. Ela ainda alerta que as pessoas que quiserem ver “In Loco” a situação, podem ir até a UTI do HU, que fica no bairro São José, em horários pré-determinados.

“Se alguém quiser vim até nos me procure no whatsapp,que combinamos a hora da visita”, informa. Ela disse que nos próximos dias, pretende organizar um bazar, para arrecadar o dinheiro, que será revertido para a compra dos aparelhos e a reforma da casa. Os detalhes serão divulgados no Instagram citado acima.” Que as pessoas abracem a causa, e ajude Pedrinho a voltar pra casa”, apela a mãe.

Para quem desejar dar alguma contribuição financeira, segue os dados da conta bancária abaixo:

VEJA TAMBÉM: DESCASO: Juiz Federal da 4ª Vara de Campina Grande nega pela segunda vez medicação de jovem que possui doença rara

Redação

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